O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD) disse, neste sábado (28), que o poder Executivo “não quer” reajustar as tarifas de ônibus da cidade. Durante mutirão de vacinação no Parque Municipal Américo Renné Giannetti, no Centro, Fuad afirmou que não há estudos em curso sobre uma eventual majoração do custo para embarcar nos coletivos. Apesar disso, ele admitiu a possibilidade de haver a necessidade de aumentar as passagens, atualmente fixadas em R$ 4,50.
O projeto da
“Ninguém está estudando nada, ninguém fez nenhum cálculo. Vamos esperar chegar o final do ano para ver o que vai acontecer. Temos muita segurança de que não queremos aumentar a passagem. Se, eventualmente, o orçamento não permitir (a manutenção do valor), aí, talvez, tenhamos de fazer um aumento ‘pequenininho’. Mas não vamos especular isso agora. Não é hora de falar isso. O orçamento é só uma peça de planejamento para o ano que vem”, afirmou.
Na semana passada, o presidente da Câmara Municipal, Gabriel Azevedo (sem partido), se amparou em dados presentes na LOA para aventar a possibilidade de aumento, a R$ 7, das passagens de ônibus. A hipótese foi
Neste sábado, Fuad pregou o fim do que chamou de “especulações” feitas a partir do projeto da Lei Orçamentária.
“Não sabemos a receita esperada para o ano que vem — temos uma estimativa de receitas. Não sabemos quais são as despesas que realmente vão acontecer e quanto de recursos vão chegar para obras no Anel Rodoviário e para eventuais obras no antigo aeroporto (Carlos Prates). Então, ficar fazendo especulações em cima do Orçamento a essa hora, é desconhecer a forma de trabalhar com o orçamento”, defendeu.
Para embasar o pedido, o prefeito citou questões recentes, como o incremento orçamentário proporcionado pela
“Essas questões orçamentárias as pessoas estão discutindo na hora errada. O orçamento é feito em agosto para valer no ano que vem. Ninguém consegue imaginar o que vai acontecer no ano que vem no orçamento. Neste ano, ninguém sabia que ia ter lei da Cultura (Lei Paulo Gustavo), piso da enfermagem e recursos adicionais da Saúde. Eles ingressam no orçamento, e isso o orçamento não pode prever, porque não sabíamos”, apontou.