O governador Romeu Zema (Novo) afirmou neste sábado (21) que a proposta apresentada à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para
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“O que vamos fazer na Cemig é seguir o caminho das corporations. O que quero é que a empresa fique blindada de politicagem e de nomeações de cargos para pessoas que não tem nenhuma qualificação, como já aconteceu no passado. Hoje, Minas Gerais ainda enfrenta a falta de energia elétrica devido aos péssimos investimentos que a empresa fez nos 15 anos anteriores à minha gestão. Nós queremos que o estado continue tendo sua participação e sua voz, mas que a empresa fique segura de qualquer interferência nociva”, afirmou Zema, após encontro do Consórcio Sul e Sudeste, em São Paulo.
“Com relação à Copasa, nós ainda estamos avaliando o melhor caminho. Mas deve ser semelhante à questão de nós colocarmos a empresa em leilão, estamos já conversando com os prefeitos e devemos caminhar neste sentido”, completou Zema.
Regime de Recuperação Fiscal
O governador afirmou que a prioridade no momento é conseguir a aprovação do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) na Assembleia Legislativa, o que vai garantir o equilíbrio fiscal do estado nos próximos anos.
“O nosso foco no momento, nossa prioridade na Assembleia Legislativa, é o Regime de Recuperação Fiscal, ele precisa ser sacramentado legislativamente, hoje ele está somente via judicial. Então nós temos que apreciar esse tema no mais tardar até o final do mês de novembro. Mas esse tema já está caminhando. O segundo é mudarmos a questão do referendo popular que foi colocado em Minas Gerais há 30 anos com relação a venda de empresas estatais. O referendo popular é algo que praticamente inviabiliza (as privatizações). Os deputados foram eleitos e podem avaliar os temas de interesse da sociedade mineira”, afirmou Zema.