A reunião da Mesa Diretora da Câmara Municipal de BH convocada pelo vice-presidente Juliano Lopes para analisar o pedido de afastamento do presidente da Casa, vereador Gabriel Azevedo (sem partido) não foi aberta por falta de quórum.
Sem as presenças de Gabriel Azevedo e de Marcela Trópia (Novo) e Ciro Pereira (PTB), o quórum mínimo não foi alcançado e Juliano encerrou a sessão, que durou menos de 10 minutos.
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O parlamentar afirmou que cumpriu uma decisão judicial ao convocar a reunião e rebateu a fala de Gabriel sobre o processo ser uma “farsa”.
“Nós respeitamos a sentença do juiz e quem pediu que convocássemos essa reunião foi o próprio juiz. Estamos cumprindo uma decisão judicial. Vamos informar a Justiça que, mais uma vez, os três não compareceram na reunião. Ele tem que responder ao juiz dizendo que isso é uma farsa, porque foi o próprio juiz que determinou que fosse feita uma nova reunião. Se fosse alguma farsa, o juiz teria encerrado o processo”, afirmou Juliano Lopes.
O vice-presidente da CMBH disse que não considera ético o presidente conduzir a Câmara mesmo sendo investigado.
“Está tendo um outro processo de cassação, que é outro processo e está andando na Câmara. Esse processo aqui é para que ele se afaste da presidência. Ele presidir a Casa sendo investigado não é ético”, continuou o vereador.