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“Isso, talvez, seja uma gota no oceano, mas é de gota em gota que se enche o oceano. Nós temos que ter inteligência, não adianta nós sairmos aí fechando tudo, nós temos que fechar quem não funciona direito e não corrige. Agora, nós temos que trabalhar para a solução dessas questões, e o Ministério Público tem feito isso de forma muito inteligente. Creio que nós vamos chegar em breve a solução da tragédia de Mariana. Demos passos muito rápidos no último mês, vencemos etapas que pareciam insolúveis”, declarou Jarbas Soares Junior.
O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), também comemorou os avanços no acordo da tragédia de Mariana, e reforçou que tem tido reuniões sobre o tema com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o Ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o presidente do Ibama, além do Advogado-Geral da União, Jorge Messias.
“Nós estamos trabalhando fortemente e já foram dezenas de reuniões discutindo o acordo de Mariana e aquilo que conseguimos avançar até agora por parte da União. Houve grandes avanços antes de nós assumirmos, mas é evidente que assumindo o novo governo, ele passa a ter o seu papel de buscar o equilíbrio, de buscar se aprofundar no que foi feito até então e avançar nesse sentido. Eu tenho absoluta convicção que nós vamos avançar de forma segura e de forma a atender as expectativas, em especial das famílias atingidas por essas duas tragédias, que nós não podemos esquecer nunca”.
Em junho deste ano, o Ministério do Meio Ambiente criou um grupo de trabalho (GT) para analisar e deliberar sobre a repactuação do acordo do rompimento da barragem do Fundão, que aconteceu em Mariana (MG). Na época, entretanto, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), entretanto,
“Só depende do governo federal para ser sacramentado. Minas, Espírito Santo e a União são os autores desse acordo contra a Samarco, empresa que provocou a tragédia de Mariana. Mas só está dependendo da União. Me parece que há questões de divergências internas lá. Parece que tem gente que não quer que Minas e o Espírito Santo recebam aquilo que custou vidas e destruição ambiental e que as pessoas sejam compensadas”, disse, em entrevista ao portal O Antagonista, em julho deste ano.