Presidente da Comissão de Minas e Energia na Câmara comenta mudanças no setor elétrico

Parlamentar afirmou que houve várias mudanças no setor nos últimos meses e falou sobre as medidas provisórias 1300 e 1304, que estão em debate no Congresso Nacional

Presidente da Comissão de Minas e Energia na Câmara Federal, deputado Diego Andrade (PSD-MG)

O deputado federal Diego Andrade (PSD-MG), presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara, painelista do primeiro round de conversas do Itatiaia Eloos, comentou, nesta segunda-feira (24), antes de sua participação no evento, que houve várias mudanças no setor nos últimos meses e falou sobre as medidas provisórias 1300 e 1304, que estão em debate no Congresso Nacional. Os textos tratam, respectivamente, da ampliação da tarifa social para serviço de energia e da reforma do setor de fornecimento de energia elétrica no país.

“Várias mudanças aconteceram. Energia fotovoltaica, energia eólica, armazenamento, temos que ter energia e energia estável. É muito importante ouvir a ONS, que é quem opera o setor brasileiro, e ouvir a Aneel, que é quem regula o setor, e conversar para melhorar o conhecimento técnico e tomar as melhores decisões no Congresso Nacional”, defende o parlamentar.

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Ele comenta que a medida provisória 1300 teve um avanço importante para o agronegócio, que, no passado, só tinha a possibilidade de desconto para quem consumisse energia à noite e, com a energia fotovoltaica, hoje há a possibilidade de fazê-lo também durante o dia. “É uma mudança simples, mas de enorme impacto, principalmente para os irrigantes. No momento em que Minas Gerais o agronegócio ultrapassa até a mineração, potencializar esse setor é importante. E para a gente ter irrigação e potencializar o setor do agro, é importante ter água e energia”, explica.

Sobre a MP 1304, o deputado federal destaca a possibilidade de abertura de mercado, que é importante, segundo ele, para que o consumidor possa escolher seu fornecedor e ter, como consequência, redução na conta de luz. “Nós já estamos vendo no mercado livre a possibilidade de reduções de conta para grande consumidor de até 30% quando se negocia direto com o consumidor”, diz.

“O mais importante de tudo é entender como é cobrada a sua conta de luz. Ela funciona como um condomínio. E dentro desse condomínio você tem os seguintes itens, você tem a geração de energia, você tem a transmissão de energia, as linhas de transmissão que levam aí, você tem a distribuição de energia que chega na nossa casa, você tem os encargos naturais de todos os setores e você tem a CDE, que são subsídios ali que são dados a vários setores. Quando você põe luz nisso com clareza, a gente vai poder fazer os cortes necessários, os ajustes necessários para a gente ter uma conta de luz cada vez mais eficiente e num custo mais justo”, explica.

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