O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), disse, nesta sexta-feira (22), que a decisão de fechar o Aeroporto Carlos Prates não teve relação com a prefeitura. Segundo ele, a ordem partiu do governo federal.
Em entrevista exclusiva à Itatiaia, Fuad defendeu o projeto para criação de um novo bairro na região, com 4,5 mil novas moradias. O empreendimento deve contar, também, com pontos de lazer, atenção à saúde e e educação.
“A questão do Aeroporto está, muitas vezes, mal colocada. A prefeitura não teve nada com fechamento de aeroporto. A prefeitura não tem ou comanda o aeroporto. Quem resolve isso é o governo federal. O governo federal, quando tomou a decisão de fechar, lá atrás, quis vender o terreno. Aí, fomos contra, porque vender o terreno ali iria gerar especulação imobiliária”, afirmou.
De acordo com o prefeito, foi após a decisão da União de encerrar as atividades do terminal que o poder Executivo municipal passou a reivindicar a posse do terreno.
“São 540 mil metros quadrados no coração de Belo Horizonte. Fizemos um projeto que, hoje, tem estabelecidas 4,5 mil moradias. Dessas, cerca de 3,2 mil ou 3,3 mil são moradias populares, de faixa 1 e faixa 2. Outra (faixa, com) cerca de 900, 1 mil apartamentos, podem ser comercializados, porque, com esse dinheiro, vai ajudar a construção”, detalhou.
“Vamos fazer um parque, equipamentos públicos, comércios, UPA, posto de saúde, escolas para crianças e um grande espaço de esporte, (com) campo de futebol e quadras. Será um grande bairro, que vai integrar os bairros daquela área”, completou.
Na semana passada, o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT-SP), esteve em BH para anunciar que unidades do “Minha Casa, Minha Vida”