O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), e o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT-SP) conversaram, neste sábado (16), sobre a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao estado. O diálogo aconteceu durante a visita de ambos ao Instituto Mário Penna, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A viagem de Lula está
Simões e Padilha foram à casa de saúde para inaugurar 10 novos leitos. Durante o bate-papo entre eles, o vice-governador garantiu a Padilha que Lula terá, por parte do governo estadual, “portas abertas” para a visita. O roteiro do presidente deve incluir
“Disse ao ministro: vindo o presidente Lula, o governo vai estar de portas abertas para recebê-lo ainda no mês de outubro”, contou Simões, governador em exercício por causa de missão internacional liderada por Zema.
Padilha desembarcou na capital mineira nessa sexta-feira (15)
“Falei para o governador em exercício da decisão do presidente Lula, que quer vir a Minas Gerais ainda no mês de setembro, depois da volta da Assembleia da ONU, para lançar, aqui, detalhadamente, os investimentos do novo PAC em Minas Gerais. Tem muito investimento nas áreas de estradas, logística e mobilidade urbana”, explicou o ministro.
Neste sábado, antes de passar pelo Hospital Mário Penna, Padilha esteve em Itaúna, na Região Central do estado. Lá, participou da inauguração de uma estação de tratamento de esgoto.
A receptividade de Simões à visita de Lula vai ao encontro do que tem externado Romeu Zema.
“Deixei claro publicamente que o presidente Lula será bem-vindo a Minas. Assim que ele marcar, será bem recebido. Vamos fazer um trabalho a quatro mãos. Minas é um estado importante para o Brasil e o governo tem projetos que precisamos — e dependem do governo federal. Precisamos melhorar esse diálogo e estamos abertos para que ele seja o mais frutífero possível”, assinalou, na Itália.
Recursos para a saúde
Segundo Padilha, além da entrega dos postos de enfermaria, o governo federal aportou cerca R$ 13 milhões para o custeio de tratamentos feitos no Mário Penna, referência no tratamento de câncer. A casa de saúde já requisitou, à União, um novo aparelho de ressonância magnética.
Segundo o ministro, que é médico de formação, o equipamento acelera o acesso dos pacientes ao diagnóstico.
“Uma das questões centrais do câncer é fazer o diagnóstico o mais rápido possível. Quanto mais rápido o diagnóstico, maior a chance de tratamento e melhor a qualidade de vida”, pontuou.