Responsável pela secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, o ministro Paulo Pimenta (PT), negou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha sido omisso na condução das ações de socorro aos municípios do Rio Grande do Sul atingidos por enchentes nos últimos dias.
Lula participou da cerimônia oficial em comemoração aos 201 anos da Independência na última quinta-feira, 7 de setembro, e, em seguida, embarcou para Nova Delhi, na Índia, onde ocorre a reunião do G-20. O Brasil assume a condução da entidade que reúne os países com as maiores economias do mundo, no próximo dia 1º de dezembro.
Coube ao vice-presidente, Geraldo Alckmin justificar a ausência de Lula ao Rio Grande do Sul. Além dos eventos aos quais o presidente compareceu, ele também teria tido um problema de saúde.
“No dia anterior, teve uma indisposição de saúde, mas todo o governo está empenhado em atender a região”, afirmou em uma entrevista coletiva nesta sexta-feira (8).
Em um vídeo publicado em uma rede social, Pimenta diz que o governo federal atendeu a todas as demandas que vieram de municípios e do Governo do Rio Grande do Sul e que 450 militares das Forças Armadas estão empenhados nas ações de resgate.
“Por determinação do presidente Lula, nosso governo está presente e atuando desde o primeiro dia no Rio Grande do Sul, no apoio e no suporte às milhares de famílias que foram atingidas nessa tragédia. Não há nenhuma demanda que tenha chegado até nós por parte do governo do Estado ou dos municípios que não tenha sido atendida”, afirmou.
O ministro disse, ainda, que é hora de parar de “transferir responsabilidades” e que Lula determinou que todo o recurso necessário seja empregado na reconstrução das cidades atingidas pelas enchentes.
“Não há nada pendente. Todos os recursos necessários par ajudar na reconstrução do Rio Grande do Sul foram assegurados pelo presidente Lula”, diz. “Por isso, minha gente, é hora de a gente parar de transferir responsabilidades, parar com a hipocrisia, com a distribuição de fake news, transferir responsabilidade nesse momento não ajuda em nada as pessoas que mais precisam. Nós precisamos é trabalhar, como a gente vem fazendo”, disse ao justificar a ida de Lula à Índia, onde o Brasil assume a presidência interina da entidade.
Críticas a Janja e enchentes no discurso
A ausência de Lula no Rio Grande do Sul foi agravado, ainda, por um vídeo publicado pela primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, logo ao desembarcar em Nova Delhi.
Ao dizer: “Namastê! Olá, Índia! Me segura que eu vou sair dançando”, Janja foi criticada por “insensibilidade” com a situação dos municípios gaúchos. O vídeo, curto, com poucos segundos de duração, foi apagado minutos depois, mas repercutiu nas redes sociais.
Janja se manifestou neste sábado sobre as críticas, por meio de uma publicação também divulgada em seu perfil na rede X (antigo Twitter).
Já o
“O aquecimento global modifica o regime de chuvas e eleva o nível dos mares. As secas, enchentes, tempestades e queimadas se tornam mais frequentes e minam a segurança;. alimentar e energética. Agora mesmo no Brasil, o estado do Rio Grande do Sul foi atingido por um ciclone que deixou milhares de desabrigados e dezenas de vítimas fatais”, afirmou.
