A Justiça do Rio Grande do Sul determinou, nesta quarta-feira (26), que o ex-deputado federal Jean Wyllys (PT) apague uma publicação em tom crítico ao governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB). O post, feito no Twitter, trata da decisão do tucano de manter as escolas cívico-militares funcionando no estado.
Na publicação, Wyllys chegou a insinuar que Leite tem “homofobia internalizada”. A decisão, assinada pela juíza Rosália Huyer,
A manutenção das escolas cívico-militares no Rio Grande do Sul foi decidida após o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encerrar o programa federal de apoio a esse modelo de ensino.
“Que governadores héteros de direita e extrema-direita fizessem isso já era esperado. Mas de um gay…? Se bem que gays com homofobia internalizada, em geral, desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes; se for branco e rico então… Tá feio, bee!”, escreveu Wyllys, na publicação.
Eduardo Leite chegou a se manifestar sobre o tema e
“Manifestação deprimente e cheia de preconceitos em incontáveis direções… e que em nada contribui para construir uma sociedade com mais respeito e tolerância. Jean Wyllys, eu lamento a sua ignorância”, criticou.
À CNN Brasil, o advogado de Wyllys, Lucas Mourão, garantiu que o cliente vai cumprir a ordem judicial.
