A Comissão de Administração Pública, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), vai encaminhar, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), um requerimento manifestando apoio à
O envio do documento em prol da jurista foi aprovado nesta terça-feira (11) pela maioria dos deputados estaduais que compõem o órgão colegiado.
Edilene Lobo é professora universitária e escritora e tem diversos livros e artigos publicados. Ela atua, ainda, como advogada do PT mineiro em ações na Justiça Eleitoral. O requerimento a favor da jurista foi aprovado pelos parlamentares no mesmo dia em que o ministro
Em março, 20 deputados estaduais de PT, PCdoB, PV e PSOL já haviam enviado a Lula um documento pedindo a indicação de Edilene. A avaliação é que o ofício aprovado nesta terça-feira dá mais força ao pleito dos mineiros por ter a chancela de uma comissão temática da Assembleia. Os parlamentares à esquerda, autores do ofício remetido ao Palácio do Planalto no mês passado, foram os responsáveis por articular o aval da Comissão de Administração Pública à indicação.
“A doutora Edilene é uma grande defensora da diversidade. Ela é uma mulher negra, o que, para a gente, seria muito importante. Além de ser uma mulher de Minas Gerais. Para a gente, seria motivo de muito orgulho”, disse, à Itatiaia, a deputada Macaé Evaristo (PT), uma das signatárias do documento.
Aliados esperam Edilene em “fila” de indicações
Segundo apurou a Itatiaia, as forças políticas simpáticas à ida de Edilene para o STF entendem que, mesmo não sendo escolhida para a vaga de Lewandowski, ela pode ganhar cacife para os outros assentos.
Neste ano, além do ministro que se aposenta nesta terça, Rosa Weber também deve sair da corte ao longo de 2023 e cabe à Lula a indicação de nomes para ocuparem as duas cadeiras.
"[O requerimento aprovado nesta terça] é mais uma força, que demonstra a capacidade de unidade da Assembleia quando é para defender nomes competentes e importantes de nosso estado”, defendeu Macaé.
Edilene Lobo é doutora em Direito Processual Civil pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Ela é professora do Programa de Mestrado e Doutorado em Proteção de Direitos Fundamentais na Universidade de Itaúna, além de ser docente convidada na PUC Minas, onde leciona a respeito do Processo Eleitoral.
Na reunião do colegiado de Administração Pública, apenas Sargento Rodrigues (PL) votou contrariamente à moção a favor da advogada.
Ainda não há definição sobre o substituto de Lewandowski.