A partir do dia 11 de abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) deixará, temporariamente, de ter 11 ministros e passará a ter dez. Isso porque o ministro Ricardo Lewandowski, que chegou à Corte em 2006, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda durante o seu primeiro mandato,
Confira 4 nomes favoritos para a vaga de Lewandowski:
Cristiano Zanin
O advogado Cristiano Zanin, de 47 anos, é um dos favoritos para ocupar a cadeira de Lewandowski. Especializado em direito processual civil pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), ele se tornou conhecido por ser o advogado de defesa de Lula nos processos da Operação Lava Jato.
Zanin seria um dos nomes preferidos de Lula e fez parte do governo de transição, ao atuar no grupo técnico da área de Justiça e Segurança Pública. Hoje em dia, é um dos advogados de defesa contratados pelas Americanas em um processo aberto pelo BTG Pactual após o anúncio do rombo bilionário da varejista.
Manoel Carlos de Almeida Neto
Ex-chefe de gabinete de Lewadowski, o jurista Manoel Carlos de Almeida Neto é doutor em direito constitucional pela Universidade de São Paulo (USP) e seria o nome preferido do atual ministro para sucedê-lo. Ele tem 43 anos e também atuou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Bruno Dantas
Atual presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas é doutor em direito processual civil pela PUC de São Paulo e foi indicado à Corte auxiliar do Poder Legislativo pela presidente Dilma Rousseff (PT), em agosto de 2014. Ele já atuou como consultor legislativo no Senado, entre 2003 e 2014, onde ganhou a simpatia de alguns parlamentares, e também no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Benedito Gonçalves
Corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves tem 69 anos e nasceu no Rio de Janeiro, onde graduou-se e tornou-se mestre em Direito. Ele tem passagens pela Justiça Federal do Rio de Janeiro e foi nomeado para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde atua hoje em dia. É o relator de uma ação no TSE que julga o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por abuso de poder político na campanha eleitoral do ano passado e que pode levar à inelegibilidade do ex-presidente.
