Interlocutores ligados ao PT de Minas iniciaram campanha junto ao governo Lula para indicar a advogada Edilene Lobo para uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF). A coluna apurou que o nome da jurista surgiu após pressão interna para que Lula apoie o nome de uma mulher negra para ser ministra.
O movimento pela indicação de uma mulher negra surgiu a partir de interlocução do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, e da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, como publicou o jornal ‘O Globo’.
Edilene Lobo atua, principalmente, nas áreas de direito administrativo, municipal, eleitoral e partidário. Ela já atuou na defesa do diretório estadual do PT e de parlamentares de outras legendas.
O nome da advogada, a propósito, poderia solucionar outras pendências: além de ser uma jurista reconhecida na área, mulher e negra, a indicação de Lobo atenderia uma demanda dos petistas mineiros que, até aqui, andam reclamando da falta de espaço em Brasília.
Professora de Direito Administrativo e Eleitoral, Edilene Lobo é Doutora em Processo Civil, mestra em Direito Administrativo e com Pós-doutorado em Novas Tecnologias e Instituições de Garantias. No ano passado, foi indicada para a Lista Tríplice que concorreu a uma cadeira no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).