O ministro Ricardo Lewandowski deixa o Supremo Tribunal Federal nesta terça-feira (11), após 17 anos de atuação na corte.
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A aposentadoria foi antecipada em um mês, segundo o magistrado, para que ele possa se dedicar a compromissos acadêmicos e profissionais.
Pelo menos 10 nomes são cotados para a vaga de Lewandowski, entre eles, o do advogado do presidente Lula, Cristiano Zanin, e o do presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas.
Zanin é considerado nos bastidores o favorito para a vaga, uma vez que tem a confiança do presidente. O advogado atuou na defesa de Lula durante os processos da operação Lava Jato.
Também já foram especulados os nomes de Manoel Carlos de Almeida Neto, jurista baiano que foi secretário-geral da Presidência do STF; Pedro Serrano, professor de Direito Constitucional da PUC-SP; do advogado criminalista Pierpaolo Bottini; e do advogado Lenio Streck.
Na semana passada, no entanto, Lula afirmou que não está com pressa para fazer a indicação do substituto de Lewandowski. Ele disse que a escolha será pessoal do presidente e que não aceitará a “plantação” de nomes por meio de veículos de imprensa.
Após ser indicada pelo presidente da República, a pessoa deverá ser sabatinada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e depois ser aprovada no plenário da Casa, por maioria absoluta (41 votos).