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Qual o melhor antipulgas? Compare e escolha o mais adequado para seu pet

Com a escolha correta e acompanhamento profissional, os animais ficam livres de riscos maiores e podem aproveitar uma vida mais segura e tranquila

Garantir a proteção contra pulgas e carrapatos não é apenas uma questão de conforto, mas de saúde

Pulgas e carrapatos não são apenas incômodos: eles transmitem doenças e comprometem o bem-estar dos animais. Entre os principais medicamentos disponíveis no mercado estão Simparic, Nexgard e Bravecto.

Cada um tem características próprias, como tempo de ação e duração da proteção, que precisam ser avaliadas com orientação veterinária.

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Os parasitas têm ciclo de vida complexo e apenas uma pequena parte está visível no corpo do animal. A maioria permanece no ambiente, em forma de ovos e larvas, que podem sobreviver por meses em frestas e tecidos.

Por isso, a escolha do medicamento deve ser combinada com a limpeza dos espaços frequentados pelo pet.

O Simparic contém sarolaner, começa a agir em cerca de três horas e oferece proteção por até 35 dias. Pode ser administrado em cães a partir de 8 semanas e 1,3 quilos.

Já o Nexgard, com afoxolaner, tem formato mastigável sabor carne, começa a atuar em oito horas e mantém eficácia por 30 dias, sendo indicado para cães com mais de dois quilos.

O Bravecto, por sua vez, é encontrado em comprimido e pipeta, inclusive para gatos, e inicia sua ação em 2 horas e garante até 12 semanas de proteção. Ele também pode ser usado em fêmeas gestantes ou lactantes e filhotes acima de oito semanas.

Segundo a Petz, “independentemente da indicação, é importante consultar o veterinário de confiança para melhores instruções quanto ao problema”, para dizer que a escolha deve ser individualizada e segura.

Lista com pontos principais para tutores avaliariarem:

  • Espécie e peso do animal (alguns produtos são apenas para cães, outros também atendem gatos);
  • Frequência da proteção (mensal no Simparic e Nexgard, trimestral no Bravecto);
  • Rapidez no início da ação contra pulgas e carrapatos;
  • Situações especiais, como gestação, lactação ou idade mínima do filhote;
  • Praticidade e custo-benefício a longo prazo;
  • Necessidade de higienização do ambiente para evitar reinfestação.

Todos os três antiparasitários oferecem alta eficácia, mas a decisão final deve considerar a realidade de cada pet e do tutor. A frequência de exposição a ambientes externos, o porte do animal e possíveis condições clínicas influenciam diretamente a indicação.

Jessica de Almeida é repórter multimídia e colabora com reportagens para a Itatiaia. Tem experiência em reportagem, checagem de fatos, produção audiovisual e trabalhos publicados em veículos como o jornal O Globo e as rádios alemãs Deutschlandfunk Kultur e SWR. Foi bolsista do International Center for Journalists.