O Basenji é uma das
A raça tem uma particularidade curiosa, o Basenji é chamado por muitos de “cão-mudo”, pois não costuma latir nem fazer barulhos muito altos. O fato se deve à anatomia do animal que tem uma laringe e cordas vocais com um formato diferente das outras raças de cães, o que impede a produção do som grave e característico do latido. Por ser uma raça primitiva, seu sistema vocal é menos desenvolvido para latir, sendo mais semelhante ao de lobos e dingos.
Da África para o mundo
O nome da raça, que pode ser traduzido como “cão dos selvagens”, reflete sua importância para tribos locais da África Central, como os Azande e os Mangbetu. Eles utilizavam o Basenji principalmente como cão de guarda, que alertava sobre a presença de animais estranhos durante a noite.
Apesar de sua longa história no continente africano, a raça começou a se espalhar pelo mundo no século XIX. Após diversas tentativas de estabelecimento na Europa, que falharam por motivos como doenças, o Basenji finalmente se consolidou em outros continentes a partir da década de 1930, ganhando popularidade em países como os Estados Unidos.
Um caçador valioso
No passado, o Basenji era um auxiliar valioso na caça de grandes animais, incluindo leões. Sua função era atrair a presa até um local estratégico, onde os caçadores da tribo poderiam capturá-la. Essa habilidade tornava o cão um animal de grande valor para as comunidades.
O Basenji possui hábitos curiosos que lembram os de um gato. Um deles é a forte aversão à água e a ambientes úmidos, o que torna passeios em dias de chuva e banhos tarefas quase impossíveis. Para manter a higiene, ele se lambe, o que ajuda a manter os pelos limpos e sem mau cheiro.
Além disso, assim como os felinos, o Basenji é um excelente escalador. Ele adora subir em muros, cercas e até mesmo nos móveis mais altos da casa, como estantes e geladeiras. Por isso, tutores precisam ter atenção redobrada com a segurança para evitar fugas.