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Pets desabrigados pelas chuvas no RS podem ser adotados por tutores de todo o Brasil, saiba como adotar

Os animais ficaram sem casa após as fortes chuvas que atingiram o estado; transporte até o novo local de destino é por conta da FAB

Para levar o animal até em casa, o novo tutor só deve buscá-lo no aeroporto da cidade

Os aviões da Força Aérea Brasileira que cruzam o país estão transportando passageiros diferentes. Nesta semana, 20 animais, entre cães e gatos, desembarcara nas bases da FAB no Rio de Janeiro e em Brasília para encontrar seus novos tutores. Eles fazem parte dos quase 400 animais desabrigados por causa das enchentes no Rio Grande do Sul e que já encontraram novos lares, em diferentes regiões do Brasil, com ajuda da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Governo do Rio Grande do Sul.

A colaboração entre a FAB e o Governo do Rio Grande do Sul permite que os animais desabrigados encontrem novos tutores em todos os cantos do Brasil e possam ser adotados por meio da plataforma digital Arcanimal, que organiza o registro e a adoção dos pets.

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Qual é o procedimento para adotar?

Antes de se tornar, de fato, o novo tutor de um dos animais, o candidato passa por um processo de triagem e entrevista via WhatssApp. Depois da aprovação, o Termo de Adoção e Guarda é assinado. Com ele, o animal pode ser embarcado nas aeronaves e transportados gratuitamente pela FAB.

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Para transportes coletivos envolvendo mais de cinco animais, a presença de um médico veterinário é obrigatória. Além disso, todos os pets possuem atestado de sanidade assinado por um profissional da área, assim como identificação do órgão responsável no destino e cadastro na plataforma oficial do Estado.

A FAB se encarrega do traslado aéreo até a cidade de destino. Mas atenção - enquanto os adotantes são responsáveis pelo deslocamento até o local do desembarque, ou seja, entre a base da FAB e suas casas. Os animais são transportados em caixas apropriadas, de acordo com a Secretaria do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul (SEMA-RS). A operação conta com o apoio do Grupo de Resposta a Animais em Desastres (Grad), da Arcanimal, do PetsRS, da AnimallTAG e do MooviPet.

*Sob supervisão de Enzo Menezes


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Paula Arantes é estudante de jornalismo e estagiária do jornalismo digital da Itatiaia.