O dólar fechou a quarta-feira (15) com uma leve queda de 0,14%, cotado a R$ 5,46, com os investidores atentos à possibilidade de cortes na taxa básica de juros nos Estados Unidos. Também esteve no radar do mercado novas declarações de autoridades americanas sugerindo uma nova rodada de alívio nas
O momento levou a uma desvalorização global da moeda americana. O índice do dólar (DXY), que mede a força do câmbio frente às demais economias, teve uma queda de 0,30% a 98,754 pontos.
Nessa terça-feira (14), o presidente do Federal Reserve, o banco central dos EUA, Jerome Powell, destacou que a desaceleração do mercado de trabalho é um dos principais pontos que a autoridade monetária vai levar em conta na próxima reunião dos diretores. Com os indicadores apontando uma baixa nas taxas de emprego, a expectativa para que o ciclo de cortes da taxa, atualmente entre 4% e 4,25%, siga no final do mês.
“As evidências disponíveis sugerem que tanto as demissões quanto as contratações permanecem baixas, e que tanto as percepções das famílias sobre a disponibilidade de empregos quanto as percepções das empresas sobre a dificuldade de contratação continuam em queda”, disse.
Segundo o analista de Inteligência de Mercado da StoneX, Leonel Mattos, as declarações contribuíram para o fortalecimento do real. “As maiores apostas para corte de juros pelo Fed diminuíram a perspectiva de rendimento de títulos americanos”, explicou.
Em outra frente, pela manhã, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmou que a “trégua” nas tarifas de importação sobre a China poderiam ser estendida em troca do fim das restrições de Pequim
O clima também valorizou o mercado acionário. O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa brasileira, subiu 0,64%, a 142.603 pontos. O mercado foi puxado por uma alta de 1,86% nos papeis da Vale (VALE3) e de