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O passageiro ocupava a poltrona 11A, localizada à frente das asas do avião. Após a queda, Ramesh conseguiu deixar a aeronave por uma saída de emergência, contrariando duas estatísticas: a baixa taxa de sobrevivência em desastres desse tipo e o risco elevado para quem está nas fileiras dianteiras.
Estudos internacionais indicam que a parte traseira do avião costuma oferecer maiores chances de sobrevivência em caso de acidentes. Um levantamento da revista norte-americana TIME, baseado em 35 anos de dados da Agência Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA), apontou que a taxa de mortalidade entre passageiros na parte de trás do avião é de 32%, contra 39% no meio e 38% na frente.
Além disso, os assentos do meio da fileira traseira, representados pela letra B, são os que apresentam menor taxa de mortalidade: 28%, segundo o mesmo estudo. Em 2012, uma equipe de TV decidiu um teste com um Boeing 727-200.
O avião foi propositalmente derrubado no deserto do México, com manequins em todos os assentos. Os bonecos que estavam na parte traseira do avião foram os mais preservados no impacto, enquanto os da frente sofreram danos severos ou fatais.
Apesar de Ramesh ter se sentado na parte dianteira do avião, ele teve uma vantagem importante que pode ter garantido sua sobrevivência: a proximidade da saída de emergência. Um estudo da Universidade de Greenwich, de 2008, indica que passageiros que se sentam perto dessas saídas têm maior chance de escapar com vida, especialmente se conseguirem agir com rapidez.
Queda de avião na Índia
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