O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump assinou, nesta segunda-feira (13), o acordo de cessar-fogo em Gaza. O líder norte-americano está em Sharm el-Sheikh, no Egito, para cúpula de paz com mais de 20 líderes mundiais.
Além de Trump, líderes de Egito, Catar e Turquia também realizaram a assinatura, classificada como “muito importante”. “O documento vai definir regras e regulamentos e muitas outras coisas”, disse Trump antes de assiná-lo, repetindo duas vezes que o acordo “vai perdurar”.
O presidente agradeceu à equipe e aos assessores por conseguirem o que ele julgava como o acordo “mais difícil” de concretizar.
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“Achei que esta seria provavelmente a mais difícil, e talvez em muitos aspectos tenha sido, mas tínhamos muitos talentos. Tínhamos uma gama incrível de talentos e fomos ajudados, em particular, pelos países representados nesta mesa”, declarou.
Ainda durante a cúpula, Trump se reuniu com o líder da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas. Esse foi o primeiro encontro da dupla em oito anos.
Após assinar o acordo, Trump discursou aos líderes presentes na cúpula, onde agradeceu a vários presidentes pela ajuda com as negociações em Gaza. “Juntos nós alcançamos algo que todos pensaram que não fosse acontecer: Paz no Oriente Médio. A guerra em Gaza acabou”, declarou.
Acordo e liberação de reféns
Todos os 20 reféns vivos que estavam em Gaza foram libertos do cativeiro do Hamas nesta segunda-feira (13),
Os corpos de 28 reféns falecidos permanecem em Gaza, mas devem ser devolvidos pelo Hamas, de acordo com os termos do acordo de cessar-fogo mediado pelos EUA. Os reféns haviam sido sequestrados pelo Hamas durante os ataques de 7 de outubro de 2023.
Em troca da libertação,