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Trump é vaiado e interrompido por parlamentares de esquerda durante discurso em Israel; veja vídeo

Membros do Knesset protestaram contra o presidente dos EUA, pedindo o reconhecimento de um Estado palestino; segurança precisou intervir

Trump é vaiado e interrompido por parlamentares de esquerda durante discurso em Israel

Durante o discurso no Parlamento de Israel, nesta segunda-feira (13), após os reféns serem liberados pelo Hamas por meio de um acordo de paz proposto por Donald Trump, o presidente dos Estados Unidos foi vaiado e interrompido por dois membros de esquerda do Parlamento.

Durante sua fala, os parlamentares Ofer Cassif e Ayman Odeh gritaram e xingaram Trump, sendo rapidamente retirados por seguranças presentes no local. Em suas redes sociais, Odeh afirmou: “Eles me removeram do plenário só porque levantei a exigência mais simples, uma exigência com a qual toda a comunidade internacional concorda: reconhecer um Estado palestino. Para reconhecer esta realidade simples: há dois povos aqui, e nenhum deles vai a lugar nenhum.”

Os dois membros do Knesset também seguravam cartazes com a mensagem: “Reconheçam a Palestina”. Ofer Cassif é o único parlamentar judeu do partido árabe. Segundo as regras do Parlamento, usar cartazes dentro do plenário não é permitido. Enquanto eram escoltados para fora da sala, outros membros do Knesset se levantaram e gritaram repetidamente: “Trump! Trump!”

O presidente da Câmara, Amir Ohana, chamou à ordem em meio à forte desaprovação contra os parlamentares que protestavam.

Liberação dos reféns

Todos os 20 reféns vivos que estavam em Gaza foram libertados do cativeiro do Hamas nesta segunda-feira (13), após um acordo de paz proposto por Trump, e devolvidos a Israel após dois anos de guerra.

Os corpos de 28 reféns falecidos permanecem em Gaza, mas devem ser devolvidos pelo Hamas, de acordo com os termos do acordo de cessar-fogo mediado pelos EUA. Os reféns haviam sido sequestrados pelo Hamas durante os ataques de 7 de outubro de 2023. Os restos mortais de 28 reféns mortos ainda não foram entregues.

Em troca da libertação, Israel está soltando 250 prisioneiros palestinos e mais de 1.700 detidos. Os primeiros grupos começaram a chegar a Ramallah, na Cisjordânia ocupada.

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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), já trabalhou na Record TV e na Rede Minas. Atualmente é repórter multimídia e apresenta o ‘Tá Sabendo’ no Instagram da Itatiaia.