A
Washington mantém desde agosto uma operação “antidrogas” com a presença de sete navios de guerra
O destacamento americano é considerado por Caracas como uma “ameaça” para uma “mudança de regime” e, em resposta, Maduro ordenou
Trump autoriza CIA a conduzir ações na Venezuela contra Nicolás Maduro, diz jornal Ataque dos EUA próximo à costa da Venezuela deixa seis mortos, diz Trump Venezuela fecha embaixada na Noruega após opositora ganhar prêmio Nobel da Paz
As autoridades locais dos estados de Táchira e Amazonas anunciaram operações nesta quinta-feira com patrulhas e procedimentos de controle em passagens fronteiriças com a vizinha Colômbia.
Em Táchira, onde estão as três principais pontes que ligam a Venezuela com a Colômbia, os efetivos foram alocados no entorno da Ponte Internacional Simón Bolívar, que liga as cidades colombianas de Cúcuta e Villa del Rosario com a venezuelana San Antonio, constatou a AFP.
Segundo o comandante da Zona Operacional de Defesa Integral (Zodi) de Táchira, general Michell Valladares, 17 mil efetivos foram enviados a Táchira.
“O estado andino foi parcialmente fechado e a ordem interna na cidade de San Cristóbal foi assegurada”, disse o general citado em uma nota de imprensa.
Em Amazonas, por sua vez, que também faz fronteira com o Brasil, os efetivos foram espalhados pelo estado para proteger “empresas estratégicas” e “serviços básicos”.
Essas ações buscam “elevar o nível de prontidão operacional” dos efetivos e assegurar a integração do “povo em armas”, disse o chefe da Zodi em Amazonas, general Lionel Sojo.
A Venezuela também mobilizou militares em áreas costeiras, como Nueva Esparta, Sucre e Delta Amacuro, estados próximos a Trinidad e Tobago.
Desde que os navios foram enviados a águas internacionais no Caribe, os Estados Unidos atacaram pelo menos cinco pequenas embarcações de supostos “narcoterroristas”, com um saldo de 27 mortos.
Após o último ataque marítimo, a polícia de Trinidad e Tobago anunciou que estava investigando a possível morte de dois de seus cidadãos.
Moradores do vilarejo de Las Cuevas, no norte da ilha de Trinidad, alertaram à polícia que havia dois trinitinos na embarcação bombardeada.
Com informações de AFP