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Suspeito de matar Charlie Kirk vivia com parceira trans

Tyler Robinson, de 22 anos, foi preso na manhã de sexta-feira (12) em Utah

Tyler Robinson (esquerda) é suspeito de matar Charlie Kirk (direita)

O suspeito de matar o ativista de direita Charlie Kirk namorava e vivia com uma pessoa trans, segundo o governador de Utah, Spencer Cox. O aliado de Trump foi baleado no pescoço na última quarta-feira (10) enquanto discursava em um evento na Universidade de Utah Valley.

“Sim, posso confirmar. O colega de quarto [de Tyler Robinson] era seu parceiro romântico, um homem em processo de transição para se tornar mulher”, disse o governador à CNN Internacional.

Tyler Robinson, de 22 anos, foi preso na manhã de sexta-feira (12) em Utah. Ele foi denunciado à polícia por seus familiares, após ele “insinuar ou confessar” ter matado Kirk com um tiro na Universidade Utah Valley, em Utah.

Desde o assassinato, gravado ao vivo, várias figuras e meios de comunicação conservadores, seguindo os passos do presidente Donald Trump, têm denunciado a influência da “esquerda radical”.

Kirk criticava frequentemente os direitos LGBTQ+, em particular os das pessoas transgênero.

Desde seu retorno à presidência dos Estados Unidos, Trump também tem denunciado uma suposta “transgeneromania”, que, segundo ele, está assolando os Estados Unidos e à qual prometeu pôr fim.

No entanto, os investigadores até o momento não encontraram evidências da influência da companheira de Robinson no assassinato.

“Isso é o que estamos tentando determinar agora mesmo. É fácil tirar conclusões precipitadas (...) mas quero ser cauteloso”, declarou Cox.

Ele acrescentou que a companheira “não fazia ideia do que estava acontecendo” e tem sido “incrivelmente cooperativa” com os investigadores, ao contrário do suspeito, que se recusa a fornecer detalhes.

Quem era o ativista?

Charlie Kirk, de 31 anos, era um ativista de direita e grande aliado do atual presidente Donald Trump.

Com mais de 7 milhões de seguidores no Instagram, ele era chefe da Turning Point USA, a principal organização de ativistas jovens de direita do país.

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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), Giullia Gurgel é repórter multimídia da Itatiaia. Atualmente escreve para as editorias de cidades, agro e saúde