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Supertufão Ragasa: sul da China tenta recuperar danos causados pela tempestade

Tufão deixou 14 mortos em Taiwan, resultou em estragados em Hong Kong e atingiu a província de Guangdong com ventos de 145 km/h

Supertufão Ragasa atinge a China continental após deixar ao menos 15 mortos em Taiwan

No sul da China, milhares de pessoas trabalham, nesta quinta-feira (2), na limpeza e remoção de destroços após a passagem do supertufão Ragasa pela província de Guangdong.

A tempestade chegou na última quarta-feira (24) com ventos de até 145 quilômetros por hora. Árvores caíram, cercas foram destruídas e placas de prédios foram arrancadas. Correspondentes da AFP relataram ruas tomadas por destroços na cidade de Yangjiang.

Apesar dos danos, as autoridades chinesas não registraram mortes. Em Hailing, ilha administrada por Yangjiang, equipes tentavam remover uma grande árvore caída em uma rodovia.

Antes da chegada do Ragasa, escolas e empresas foram fechadas em pelo menos 10 cidades do sul da China.

Em Taiwan, o supertufão passou entre terça e quarta-feira (24) e, ao menos, 14 pessoas morreram. Uma barragem rompeu no condado de Hualien, no leste da ilha, deixando dezenas de feridos. Até esta quinta-feira, 22 pessoas permaneciam desaparecidas.

Em Hong Kong, o tufão derrubou centenas de árvores e provocou inundações em vários bairros. Segundo autoridades locais, 101 pessoas precisaram de atendimento hospitalar e mais de 900 buscaram abrigo em 50 centros temporários.

Quase mil voos foram afetados e arranha-céus chegaram a balançar com a força dos ventos. O serviço meteorológico classificou o Ragasa como a tempestade mais forte do noroeste do Pacífico neste ano.

No início da semana, o supertufão também causou a morte de, pelo menos, oito pessoas no norte das Filipinas.

Com agências
(Sob supervisão de Marina Dias)

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Izabella Gomes é estagiária na Itatiaia, atuando no setor de Jornalismo Digital, com foco na editoria de Cidades. Atualmente, é graduanda em Jornalismo pela PUC Minas