O braço armado do Hamas divulgou um vídeo em que mostra um refém israelense-alemão vivo nesta segunda-feira (22). Esta é a segunda vez no mês que o movimento islamita compartilha imagens dele. O jovem foi sequestrado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, em Israel, enquanto participava de um festival de música eletrônica.
Identificado como Ohel, de 24 anos, o jovem aparece vestindo uma camisa preta e pede ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que garanta a libertação de todos os reféns ainda mantidos em Gaza.
Na sequência, é possível ouvir o jovem pedindo à família que continue protestando contra Netanyahu e o governo de Israel para pressionar por sua libertação. Ao lado de Ohel, é possível ver um combatente do Hamas segurando uma pistola, igualmente vestido de preto, enquanto toca o ombro do jovem.
Ohel foi identificado pelo Fórum das Famílias dos Reféns, a principal organização israelense que reúne os familiares dos sequestrados. A organização ressaltou que a família do jovem pediu para os meios de comunicação que não utilizassem sua foto, nem trechos do vídeo.
O refém israelense-alemão ia iniciar seus estudos de música após retornar de uma viagem pela Ásia algumas semanas antes de ser sequestrado no festival de música Nova durante o ataque do Hamas.
O braço armado do grupo islamista divulgou um vídeo semelhante de Ohel em 5 de setembro, no qual ele era visto junto a outro refém, Guy Gilboa Dalal.
Netanyahu rejeita Estado Palestino
O primeiro-ministro israelense,
Nos últimos meses, diversos países tradicionalmente aliados de Israel deram o passo de reconhecer o Estado palestino. Reino Unido e Canadá foram os primeiros países do G7 a reconhecer o Estado palestino. Ao todo, quase 75% dos 193 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) reconhecem a soberania palestina.
Guerra em Gaza
Israel iniciou na última terça-feira (16) uma
A guerra começou em 7 de outubro de 2023, quando milicianos islamitas mataram 1.219 pessoas, a maioria civis, em Israel, segundo dados oficiais.
A campanha de retaliação israelense matou mais de 65.200 palestinos na Faixa de Gaza, também em sua maioria civis, segundo números do Ministério da Saúde do território - governado pelo Hamas -, que a ONU considera confiáveis.
*Sob supervisão de Edu Oliveira