O governo do
No sábado (20), Trump fez um novo apelo para reestabelecer a presença americana em Bagram. Ele chegou a dizer que estava tendo conversas com o Afeganistão sobre o assunto, mas não concedeu outros detalhes.
“Queremos de volta, e queremos de volta imediatamente. Se eles não fizerem isso, vocês vão descobrir o que eu vou fazer”, disse Trump.
“Se o Afeganistão não devolver a Base Aérea de Bagram para aqueles que a construíram, os Estados Unidos da América, coisas ruins vão acontecer”, acrescentou, pela rede social Truth Social.
Em entrevista, Trump revela possíveis novos donos do TikTok nos EUA Lula e Trump: encontro inédito pode acontecer nos próximos dias Casal britânico é libertado após oito meses detido pelo Talibã sob ‘condições terríveis’
Neste domingo (21), Zabihullah Mujahid, rejeitou as afirmações de Trump e pediu para que os EUA adotem uma política de ‘realismo e racionalidade’. Antigamente, a política externa do Afeganistão era voltada para a economia e buscava relações construtivas com todos os estados com base em interesses mútuos e compartilhados, disse o porta-voz.
Em todas as negociações bilaterais, os EUA foram comunicados que a independência e a integridade territorial do Afeganistão eram de extrema importância.
“Vale lembrar que, sob o Acordo de Doha, os Estados Unidos se comprometeram a ‘não usar ou ameaçar usar força contra a integridade territorial ou a independência política do Afeganistão, nem interferir em seus assuntos internos’”, acrescentou, reiterando que os EUA precisam permanecer fiéis aos seus compromissos.
Ainda neste domingo, o chefe de gabinete do Ministério da Defesa, Fasihuddin Fitrat, também respondeu a Trump. “Ceder até mesmo um centímetro do nosso solo a alguém está fora de questão e é impossível”, disse.