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Príncipe William e Kate Middleton estão de mudança; futuro do Palácio de Buckingham pode estar ameaçado

Mudança para Windsor levanta questionamentos sobre o papel do Palácio de Buckingham como residência oficial da monarquia

Príncipe William e sua

O príncipe William, herdeiro da coroa britânica, e sua família planejam se mudar para Forest Lodge, uma mansão de oito quartos em Windsor, a oeste de Londres. A mudança, prevista para este ano, foi confirmada pelo Palácio de Kensington, que gerencia a comunicação de William e Kate Middleton.

Atualmente, a família já residia em uma propriedade menor em Windsor. Se a mudança se tornar definitiva, o Palácio de Buckingham, no centro de Londres, deixará de ser a residência oficial do monarca, função que mantém desde 1837.

Para o especialista em assuntos da realeza Richard Fitzwilliams, isso seria preocupante. “É um edifício emblemático, comparável à Casa Branca e conhecido mundialmente”, afirmou. O palácio tem 755 quartos e é visitado por cerca de 500 mil turistas durante o verão.

O Palácio de Buckingham é considerado o coração institucional da monarquia britânica, palco de cerimônias oficiais, festas de verão e da famosa varanda, de onde a família cumprimenta o público em eventos como o aniversário do rei.

No entanto, o rei Charles III, de 76 anos, não vive atualmente no palácio devido a obras de renovação avaliadas em 369 milhões de libras (cerca de 2,71 bilhões de reais), com conclusão prevista para 2027. Ele anunciou no início de 2024 que enfrenta um câncer, sem detalhes divulgados, e pretende usar o palácio como base quando as obras terminarem, embora isso possa mudar devido à doença.

A família real possui diversas residências, incluindo o castelo de Windsor, Balmoral, Sandringham House e Highgrove House, além de propriedades de William e Kate em Londres e no interior da Inglaterra.

Fitzwilliams afirmou que, mesmo que William e Kate se mudem para Forest Lodge, o Palácio de Buckingham deve continuar sendo o centro da monarquia. Pesquisas recentes indicam, porém, que o apoio dos jovens britânicos à monarquia é menor: apenas 35% dos jovens de 18 a 24 anos se declararam favoráveis à instituição.

*Sob supervisão de Lucas Borges

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Izabella Gomes é estagiária na Itatiaia, atuando no setor de Jornalismo Digital, com foco na editoria de Cidades. Atualmente, é graduanda em Jornalismo pela PUC Minas