Após a fuga do
“Tomamos o poder”, disse o coronel Michael Randrianirina. Ele foi o líder de um grupo de soldados que se juntou aos manifestantes no fim de semana.
O coronel acrescentou que os militares estavam dissolvendo todas as instituições, exceto a câmara baixa do Parlamento, que votou a favor do impeachment do presidente minutos antes.
Dissolução do Parlamento
Ainda nesta terça, Rajoelina dissolveu o Parlamento de Madagascar por meio de um decreto, que foi publicado pouco antes de uma votação que o tiraria do cargo.
O decreto de dissolução do Parlamento entrará em vigor “imediatamente após a publicação por transmissão de rádio e/ou televisão”. Nessa segunda-feira (13), em uma declaração, Rajoelina descartou a possibilidade de renunciar e pediu “respeito à Constituição”.
Em outro post, o presidente defendeu a dissolução do Parlamento como uma forma de “reestabelecer a ordem em nossa nação e reforçar a democracia”.
O presidente enfrentou mais de duas semanas de protestos nas ruas, liderados pela
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Protestos em Madagascar
Os protestos no país se iniciaram devido a cortes de água e energia elétrica. Depois, houve denúncias contra corrupção, os políticos e falta de oportunidades.
Militares se juntaram aos manifestantes no último sábado (11) e pediram às forças de segurança para rejeitarem as ordens para atirar contra a população.
O presidente do país foi eleito em 2018 e reeleito em 2023 em uma votação boicotada pela oposição. No Madagascar, o mandato é de cinco anos.
A oposição tenta destituí-lo por suposta negligência nas funções, após relatos de que ele teria fugido do país. O presidente, porém, afirmou que estava refugiado em um “lugar seguro” após ser supostamente alvo de atentados.
*Com AFP