Foram entregues aos Estados Unidos nesta terça-feira (12) 26 supostos narcotraficantes, entre eles membros de ‘alto perfil’ dos principais cartéis mexicanos, anunciaram autoridades locais.
Em fevereiro, o México já havia enviado para os EUA 29 dos mais importantes chefes do tráfico do país, sob pressão do presidente Donald Trump, entre eles Rafael Caro Quintero, acusado de matar o agente da Administração de Repressão às Drogas (DEA, da sigla em inglês) Enrique ‘Kiki’ Camarena, em 1985.
Entre os transferidos à Justiça dos EUA, estão chefes dos cartéis Jalisco Nova Geração e de Sinaloa, segundo a Embaixada dos EUA no México. As identidades dos 26 supostos criminosos foram divulgadas pelo departamento.
Para a procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, a transferência "é o exemplo mais recente dos esforços históricos do governo Trump para desmantelar os cartéis e organizações terroristas internacionais”.
Casos como o de Abigael González Valencia, líder do Los Cuinis, foram destacados no documento. Chefes de segurança de diferentes grupos criminosos e um piloto que trabalhava para o cartel de Sinaloa estão na lista.
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A transferência foi um pedido do Departamento de Justiça dos EUA, que “se comprometeu a não solicitar a pena de morte para os réus”.
A operação desta terça-feira "é mais um exemplo do que é possível quando dois governos se unem contra a violência e impunidade”, declarou o embaixador americano, Ronald Johnson, ao agradecer à presidente do México, Claudia Sheinbaum.
Os acusados estavam em prisões diferentes e representavam “um risco permanente à segurança do país”.
Um dos chefes do narcotráfico que ainda estão foragidos é o líder do CJNG, Nemesio Oseguera, conhecido como “El Mencho”, por quem Washington oferece até 15 milhões de dólares (R$ 81 milhões, na cotação atual).
*Com AFP
