As Forças de Defesa de
“Israel entra em clima de alerta e emergência total e espera uma reação do Irã, que, na verdade, já começou”, relatou Gawendo. Durante o bombardeio, o chefe da Guarda Revolucionária do Irã, Hossein Salami, e o chefe das Forças Armadas do país, Mohammad Bagheri, morreram.
Vale lembrar, que no momento em que
Em entrevista exclusiva à Itatiaia, Damião relata os momentos de tensão que vive em Israel. Além de viver o desconhecido, Damião relata também a sensação de temor e dúvida sobre o que pode acontecer nas próximas horas no país.
Alerta que chegou ao celular de Damião
A ofensiva israelense teve como foco instalações nucleares, bases da Guarda Revolucionária e altos comandantes militares iranianos. “Além do comandante em chefe das forças iranianas, Israel afirma que eliminou, em ataques contra apartamentos na capital Teerã, outros comandantes, inclusive o comandante da Força Aérea Iraniana”, detalhou o correspondente.
A tensão também provocou mudanças na rotina do país. O principal aeroporto de Tel Aviv foi esvaziado, e companhias aéreas europeias anunciaram a suspensão de voos para Israel. “O aeroporto é um dos principais alvos do Irã, porque o Irã ameaça atingir as instalações de infraestrutura de Israel”, explicou Gawendo.
O governo de Benjamin Netanyahu reforçou as defesas aéreas em torno de bases militares, aeroportos civis, usinas de eletricidade e prédios do governo. Líderes israelenses também foram levados para locais seguros. “O país agora está em espera, espera para ver o que vai acontecer nas próximas horas, que vão ser críticas”, alertou o jornalista.
O ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, pediu em carta enviada à Organização das Nações Unidas (ONU) que “trate imediatamente dessa questão”. O Irã afirmou que o ataque aéreo contra suas instalações militares e nucleares foi uma “declaração de guerra”.
Alvos e Medidas de Segurança em Israel
O comando militar israelense informou que os alvos dos ataques israelenses incluem instalações nucleares iranianas, bases militares da Guarda Revolucionária (o principal braço do exército iraniano) e a eliminação de líderes e comandantes militares do Irã. Israel afirma ter neutralizado o comandante em chefe das forças iranianas e outros comandantes, incluindo o comandante da Força Aérea Iraniana, em ataques a apartamentos na capital Teerã. Em Israel, as medidas de segurança foram reforçadas e a vida pública foi impactada:
- Atividades públicas e escolas foram canceladas e fechadas nesta sexta-feira (13);
- O espaço aéreo foi totalmente fechado, com todas as decolagens e pousos cancelados pelo menos até o próximo domingo (15) ou segunda-feira (16). Empresas aéreas europeias também suspenderam voos para Israel.
- O aeroporto de Tel Aviv, a 10 km da capital, foi completamente esvaziado e os aviões foram retirados, uma vez que é considerado um dos principais alvos ameaçados pelo Irã, que prometeu atingir a infraestrutura israelense.
- As defesas aéreas foram intensificadas, especialmente ao redor de bases militares, aeroportos civis, usinas de eletricidade e instalações governamentais.
- Líderes israelenses, incluindo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, foram levados para locais seguros.
Conexão com o conflito em Gaza
Segundo Gawendo, os ataques contra o Irã fazem parte de um desdobramento da guerra iniciada em 7 de outubro de 2023, após os ataques do grupo Hamas contra Israel. “O Hamas é um grupo financiado pelo Irã. Israel afirma que toda essa guerra, que também envolveu o Hezbollah no Líbano e os Houthis no Iêmen, foi preparada durante 20 anos pelo Irã”, disse.
A estratégia, de acordo com a inteligência israelense, envolveria um “anel de fogo” ao redor do Estado judeu, composto por milícias armadas com o objetivo de realizar ataques coordenados, possivelmente junto com ofensivas nucleares. “Israel vem afirmando desde o início da guerra que o principal perigo para o país é o programa atômico iraniano e que não permitirá que o Irã desenvolva uma bomba atômica”, ressaltou Gawendo.
Na mais recente operação, Israel utilizou mais de 200 aeronaves e realizou ataques com o apoio de agentes do serviço secreto Mossad dentro do território iraniano. “Israel afirma que age sozinho, com apoio de defesa dos Estados Unidos, mas que não vai permitir que o Irã tenha armas nucleares”, concluiu o correspondente.
A escalada militar deixa o Oriente Médio em alerta máximo.