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Filha de rival de Trump, promotora envolvida no caso Epstein é demitida nos EUA

Maurene Comey foi informada da demissão por meio de uma carta que citava o Artigo II da Constituição, que descreve os poderes do presidente

Caso Jeffrey Epstein tem preocupado Donald Trump

A demissão de uma promotora federal de Manhattan, que trabalhou em casos polêmicos como o de Jeffrey Epstein e de P. Diddy tem causado polêmica nos Estados Unidos. Ela foi demitida nesta quarta-feira (16) pelo governo Trump, disseram fontes do New York Times, da ABC News e da CBS.

Ainda não se sabe o motivo da demissão, mas foram levantados diversos questionamentos, sobretudo sobre o caso Epstein, o qual o presidente Donald Trump tem sido pressionado.

Maurene Comey foi informada da demissão por meio de uma carta que citava o Artigo II da Constituição, que descreve os poderes do presidente. Além de trabalhar em casos polêmicos, ela é filha de James Comey, ex-diretor do FBI, um adversário declarado de Trump.

As autoridades não comentaram sobre a demissão da promotora. Ela também não se pronunciou.

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O presidente norte-americano e a procuradora-geral do país, Pam Bondi, têm tentado conter a indignação de apoiadores quanto à falta de divulgação dos arquivos relacionados ao aso de Epstein.

O financista morreu na cadeia em 2019 antes de ir a julgamento por tráfico sexual. Nos últimos dias, Trump disse que os arquivos de Epstein foram forjados por James Comey.

“Eu não entendo por que estariam tão interessados. Ele está morto há muito tempo. Nunca foi um grande fator na vida. Eu realmente não entendo qual é o interesse ou a fascinação.

Ainda não se sabe, porém, se a demissão de Maurene tem a ver com o caso Epstein. Porém, segundo a imprensa local, a demissão levanta a possibilidade de que ela esteja sendo usada como bode expiatório, enquanto o governo tenta abafar o escândalo.

Jornalista formada pela PUC Minas. Mineira, apaixonada por esportes, música e entretenimento. Antes da Itatiaia, passou pelo portal R7, da Record.