A família de Miguel Uribe Turbay, senador e pré-candidato à presidência da Colômbia baleado no início do mês, entrou com uma ação penal contra Gustavo Pedro, presidente da Colômbia, por intimidação e incitação ao ódio nas redes sociais.
O advogado da família, Víctor Mosquera, que anunciou a ação nesta terça-feira (24), afirmou que Petro fez ‘discursos estigmatizantes e de ódio’ contra Uribe antes do atentado.
A denúncia, segundo a agência de notícias Agence France Presse (AFP), foi apresentada a uma comissão investigadora da Câmara dos Deputados, que posteriormente pode encaminhá-la à Suprema Corte, responsável por julgar presidentes.
Petro criticava frequentemente Uribe nas redes sociais por rejeitar os projetos de lei vindos do governo. Dois dias antes do atentado, ele o chamou de ‘neto de um presidente que ordenou a tortura de 10 mil colombianos’, referenciando ao ex-presidente Julio César Turbay.
A família, segundo o advogado, considera que Petro gerou um ‘ambiente que poderia ter levado a este atentado’. O advogado afirmou, ainda, que há ao menos 50 publicações de Petro deste tipo nas redes sociais.
Já Petro afirma que o atentado foi uma tentativa de desestabilizar o seu governo e concordou em moderar o tom contra a oposição.
Quatro pessoas foram presas e acusadas de tentativa de homicídio e posse ilegal de armas devido ao atentado.
Uribe, segundo a Fundação Santa Fé de Bogotá, onde ele está internado, continua em estado crítico e foi submetido a traqueostomia e gastrostomia. A condição dele é grave e o prognóstico neurológico continua reservado.
Baleado na cabeça
Ele passou por cirurgia no dia seguinte e segue em estado grave desde então.
Uribe fazia um
Além de Uribe,