O governo dos Estados Unidos anunciou, nesta segunda-feira (4), que passará a exigir um caução de até US$ 15 mil, equivalente a R$ 82 mil, para vistos de turismo e negócios. Segundo o anúncio, o programa tem como objetivo restringuir o numero de visitantes que ultrapassam o prazo de validade dos vistos.
O novo programa, considerado piloto, será lançado em duas semanas e funcionará como um teste com duração de até 12 meses. Ele será aplicado a solicitantes dos vistos B-1 e B-2, voltados para não imigrantes e que permitem viagens temporárias aos
No entanto, o teste se aplicará somente a cidadãos de países “identificados pelo como tendo altas taxas de permanência excedida de visto, onde as informações de triagem e verificação são consideradas deficientes, ou que oferecem Cidadania por Investimento, se o estrangeiro obteve a cidadania sem requisito de residência”. O documento com a lista de países será divulgado oficialmente nesta terça-feira (5).
Ainda de acordo com o comunicado, essa lista poderá ser alterada ao longo do projeto, com “15 dias entre o anúncio e a promulgação”. Outro ponto é que o anúncio da lista também fornecerá uma breve explicação sobre a base para a exigência das cauções.
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“O programa piloto também foi projetado para servir como uma ferramenta diplomática para incentivar governos estrangeiros a tomarem todas as medidas apropriadas para garantir triagem e verificação robustas para todos os cidadãos em questões de verificação de identidade e segurança pública, para criar salvaguardas em programas CBI que fornecem cidadania sem qualquer residência no país e para encorajar países específicos com permanências excedentes de visto a garantir que seus cidadãos saiam dos Estados Unidos em tempo hábil após visitas temporárias”, ressalta o documento.
Dessa forma, os agentes consulares terão três opções de valores que podem ser exigidos para os
Programa de 2020
O mesmo projeto-piloto foi elaborado por
Na primeira versão, o Departamento de Segurança dos EUA informou que seriam 24 países afetados, entre ele, Afeganistão, Angola, Butão, Burkina Faso, Birmânia, Burundi, Cabo Verde, Chade, República Democrática do Congo, Djibuti, Eritreia, Gâmbia, Guiné-Bissau, Irã, Laos, Libéria, Líbia, Mauritânia, Papua-Nova Guiné, São Tomé e Príncipe, Sudão, Síria e Iêmen.
Apesar de manter as mesmas diretrizes da primeira tentativa do programa piloto, a nova lista de países ainda não foi divulgada.