Trocas de mensagens e conversas com familiares podem apontar a motivação de Tyler Robinson ao matar o ativista de direita Charlie Kirk na semana passada em Utah, nos Estados Unidos
Robinson foi indiciado nesta terça-feira (16) por homicídio qualificado e outros crimes. Em coletiva de imprensa, os promotores revelaram mensagens e também depoimentos da família de Tyler que podem esclarecer o motivo pelo qual ele matou Kirk com um único tiro no pescoço.
A mãe de Robinson contou aos investigadores que o filho havia se tornado ‘mais político’ no ano anterior e que havia começado ‘a se inclinar mais para a esquerda tornando-se mais pró-direitos gays e trans’. A colega de quarto de Robinson, com quem ele se relacionava romanticamente, segundo a polícia, estava em transição de gênero.
Além de seu relacionamento, as opiniões de Robinson resultaram em ‘diversas discussões com familiares, mas principalmente entre Robinson e o pai, que tem visões políticas muito diferentes’, disseram os promotores. Os pais de Tyler eram republicanos registrados.
Robinson também disse ao parceiro que ‘algumas formas de ódio não podem ser negociadas’. À família, o
Vale lembrar que Charlie Kirk era um grande aliado de Trump e crítico a pautas como direitos de pessoas LGBTQIAP+, aborto, políticas de equidade racial e ideologia de gênero. Ele era a favor da
Robinson foi acusado formalmente de homicídio qualificado, obstrução de justiça, disparo criminoso de arma de fogo, prática de crime violento na presença de uma criança e adulteração de testemunhas (duas vezes).
Morte de Charlie Kirk
Charlie era fundador do grupo político juvenil conservador ‘Turning Point USA’. Casado e pai de duas crianças, Kirk usava redes sociais como TikTok, Instagram e YouTube para defender suas ideias.
O assassinato de
A arma do crime é um rifle de ferrolho, que foi encontrado enrolado em uma toalha escura. A arma tinha uma luneta em cima.
Segundo o FBI, Robinson foi encontrado nesta sexta usando roupas iguais às das