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Ativista brasileiro Thiago Ávila é levado para cela solitária em Israel, diz Flotilha da Liberdade

Segundo a organização, Thiago está no terceiro dia de greve de fome e água, em protesto à ‘impunidade dos crimes cometidos’

Thiago Ávila denuncia “interceptação” do navio Madleen

O ativista brasileiro Thiago Ávila, que estava a bordo do barco Madleen, interceptado por Israel, foi levado para uma cela solitária pelas forças do país, afirmou a Coalizão Flotilha da Liberdade nesta quarta-feira (11).

“A advogada da Adallah que acompanha os presos políticos informou que Thiago foi separado dos demais e colocado na solitária. Ela informa que Israel ameaça deixá-lo na solitária por sete dias em uma cela escura, pequena, sem ar e sem acesso a ninguém”, dizia a nota.

Segundo a organização, Thiago está no terceiro dia de greve de fome e água, em protesto à ‘impunidade dos crimes cometidos’.

A Itatiaia entrou em contato com o Itamaraty, que não respondeu até a publicação da reportagem.

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Ontem (10), o Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou que acompanhava a situação de Thiago. A esposa dele, Lara Souza, foi recebida pelo ministério, acompanhada de três deputados. Thiago prestou depoimento à Juíza do Tribunal de Revisão de Detenção em Tel Aviv, sendo acompanhado e assistido pelo Itamaraty.

Outros sete ativistas também estão detidos, segundo a Fotilha da Liberdade. São eles: Şuayb Ordu (Turquia); Mark van Rennes (Holanda); Pascal Maurieras (França); Reva Viard (França); Rima Hassan (França); Yanis Mhamdi (França) e Yasemin Acar (Alemanha).

A ativista Greta Thunberg também estava no veleiro Madleen, mas optou pela deportação de volta à Suécia, junto com três outros manifestantes.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel não se manifestou.

Formada pela PUC Minas, é repórter da editoria de Mundo na Itatiaia. Antes, passou pelo portal R7, da Record.