Greta Thunberg é deportada de Israel após tentar entrar em Gaza e acusa governo de sequestro

A ativista Greta Thunberg acusou Israel de ter sequestrado os passageiros do veleiro Madleen em águas internacionais. A declaração foi dada nesta terça-feira (10), enquanto chegava a um aeroporto de Paris após ser deportada por autoridades israelenses.

“Fomos sequestrados em águas internacionais e levados contra a nossa vontade para Israel [...] Não infringimos nenhuma lei. Não fizemos nada de errado”, disse a ativista sueca.

A ativista climática, de 22 anos, foi detida junto de outros companheiros de tripulação que queriam chegar à Faixa de Gaza para distribuir ajuda humanitária nesta segunda-feira (9). Entre os ativistas, estava o brasileiro Thiago Ávila.

Ao menos cinco tripulantes franceses se recusaram a sair voluntariamente de Israel e serão deportados, informou o Ministério das Relações Exteriores da França. Somente um concordou em sair do país voluntariamente.

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Navio interceptado

Israel interceptou o barco Madleen, da organização Coalizão Flotilha da Liberdade, que iria a Gaza nesta segunda-feira (9).

Após a interceptação, os passageiros receberam água e alimentos pelo governo de Israel e foram detidos. Eles haviam saído da Sicília, na Itália, no dia 1º, mas foram ordenados a retornarem aos seus países de origem.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil se manifestou e pediu a libertação dos ativistas. O Itamaraty, que acompanha o caso, foi contatado pela Itatiaia para atualizar a situação de Thiago Ávila e não retornou até a publicação desta reportagem.

*Com AFP