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Ataque a tiros em Jerusalém é o mais mortal em dois anos

O último tiroteio ocorreu em novembro de 2023, e o alvo também foi um ponto de ônibus

Membros dos serviços de emergência de busca e resgate ZAKA de Israel coletam amostras no local de um tiroteio no entroncamento da estrada Ramot, em Jerusalém Oriental anexada por Israel, em 8 de setembro de 2025.

O ataque a tiros em Jerusalém Leste nesta segunda-feira (8) foi o mais mortal na cidade em quase dois anos, segundo informações da CNN.

O último tiroteio ocorreu em novembro de 2023, e o alvo também foi um ponto de ônibus. Naquela ocasião, três pessoas morreram e várias ficaram feridas.

O ataque de 2023 foi atribuído a dois integrantes da ala militar do grupo terrorista Hamas, as Brigadas Al-Qassam. Eles abriram fogo contra um grupo de civis que estavam no ponto de ônibus.

A dupla foi morta por um civil, Yuval Castleman, que foi morto posteriormente por um soldado da reserva de Israel. Ele foi confundido com um dos autores do tiroteio.

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Entre as vítimas estão um homem de 50 anos e três de aproximadamente 30 anos, segundo a Magen David Adom, o equivalente israelense da Cruz Vermelha. Uma mulher foi encaminhada ao hospital e também morreu. A sexta vítima não foi identificada.

O ataque ocorreu na entrada do bairro de Ramot, em Jerusalém Leste, a parte de maioria palestina ocupada e anexada por Israel.

Dois criminosos abriram fogo contra um ponto de ônibus, segundo a polícia. Um agente das forças de segurança e um civil que estavam no local reagiram imediatamente e neutralizaram os agressores.

O grupo terrorista Hamas elogiou os dois ‘combatentes da resistência’ palestinos que realizaram o ataque, mas não assumiu a autoria. A Jihad Islâmica também fez elogios ao tiroteio.

Jornalista formada pela PUC Minas. Mineira, apaixonada por esportes, música e entretenimento. Antes da Itatiaia, passou pelo portal R7, da Record.