O líder da Palestina, Mahmoud Abbas,
O palestino participa on-line porque teve seu visto negado pelos Estados Unidos (EUA), assim como toda a comitiva da Palestina.
Em seu discurso nesta quinta, ele abordou o fim dos ataques de Israel na
Para o líder, o Estado deve assumir total responsabilidade pela Faixa de Gaza. Ele pediu a garantia de moradia para os civis na Faixa de Gaza, sem deslocamento, e a implementação de um plano de recuperação e reconstrução em Gaza e na Cisjordânia. Abbas rejeitou os ataques do Hamas a Israel.
“Afirmamos, e continuaremos a afirmar, que a Faixa de Gaza é parte integrante do Estado da Palestina e que estamos prontos para assumir total responsabilidade pela governança e segurança lá", afirmou.
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“O Hamas e outras facções terão que entregar suas armas à Autoridade Nacional Palestina como parte de um processo para construir as instituições de um Estado, uma lei e uma força de segurança legal. Reiteramos que não queremos um Estado armado. Senhoras e senhores, nossas feridas são profundas e nossa calamidade é grande”, acrescentou.
Abbas denunciou que o povo palestino “enfrenta uma guerra de genocídio, destruição, fome e deslocamento”. “O que Israel está realizando não é meramente uma agressão. É um crime de guerra e um crime contra a humanidade que está documentado e monitorado, e ficará registrado nos livros de história e nas páginas da consciência internacional como um dos capítulos mais horríveis da tragédia humanitária dos séculos XX e XXI”, disse.
O líder abordou o
“Não importa o quanto nossas feridas sangrem, e não importa quanto tempo esse sofrimento dure, isso não quebrará nossa vontade de viver e sobreviver [...] A Palestina é nossa. Jerusalém é a joia do nosso coração e nossa capital eterna. Não deixaremos nossa pátria”, afirmou.