Dois funcionários da embaixada israelense
O suspeito do crime foi detido e identificado pela polícia como Elias Rodriguez, de 30 anos, de Chicago. Durante o ataque, o homem teria gritado “Palestina livre”, agora os agentes investigam uma possível ligação com terrorismo.
Os funcionários da embaixada israelense trabalhavam no departamento político. Em seu blog no Times of Israel, Lischinsky tinha mestrado em Governo, Diplomacia e Estratégia pela Universidade Reichman e bacharelado em Relações Internacionais pela Universidade Hebraica.
Em seu LinkedIn, ele disse: “Sou um fervoroso defensor da visão delineada nos Acordos de Abraão e acredito que expandir o círculo de paz com nossos vizinhos árabes e buscar a cooperação regional é do melhor interesse do Estado de Israel e do Oriente Médio como um todo. Para tanto, defendo o diálogo inter-religioso e a compreensão intercultural.”
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Como o ataque aconteceu?
Conforme a polícia local, ligações sobre o tiroteio foram recebidas por volta das 21h08, no horário local - (01h08), do lado de fora do Museu Judaico da Capital, no centro de Washington. A chefe do departamento de Polícia Metropolitana (MPD) alegou que o tiroteio foi cometido por Elias Rodriguez.
O suspeito então entrou no museu, onde foi detido. A polícia disse que ele gritou “Palestina livre, livre” enquanto estava sob custódia.
O FBI afirma que está investigando “laços com potencial terrorismo ou motivação baseada em crime preconceituoso, ou crime de ódio”.
Veículos de emergência são vistos à distância enquanto agentes do FBI guardam o local em frente ao Museu Judaico da Capital após um tiroteio que deixou duas pessoas mortas, em Washington, D.C., na madrugada de 22 de maio de 2025.
O que disseram as testemunhas?
Testemunhas descreveram as consequências do ataque do lado de fora do Museu Judaico da Capital.
“Por volta das 09h07, ouvimos tiros e então um cara entrou e parecia muito angustiado. Pensamos que ele só precisava de ajuda e de um abrigo seguro”, disse Katie Kalisher.
Yoni Kalin, que também estava presente no evento, disse: “Então, as pessoas o acalmavam, davam-lhe água, cuidavam dele. Mal sabíamos que ele era alguém que executava pessoas a sangue-frio.”
“Ele era o atirador. Quando a polícia apareceu, ele disse: ‘Eu fiz isso. Estou desarmado.’”
“Ele sacou um kaffiyeh vermelho e disse: ‘Fiz isso por Gaza. Liberte a Palestina. Só há uma solução. Revolução da Intifada’, e continuou gritando ‘Liberte a Palestina’.”