O
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que irá participar do
funeral do papa Francisco, em Roma, ao lado da
primeira-dama Melania Trump.
Nas redes sociais, Trump afirmou que ele e a esposa estão “ansiosos” para estar na despedida do único americano a assumir o comando da Igreja Católica.
O v
ice-presidente dos EUA, J.D. Vance, que é católico,
esteve no Vaticano no último domingo (20) e chegou a se encontrar com Francisco na Casa Santa Marta, residência oficial do pontífice.
Segundo a Sala de Imprensa da Santa Sé, o encontro durou poucos minutos, mas o papa presenteou Vance com uma gravata com o brasão do Vaticano, um terço e ovos de Páscoa para cada um dos filhos do vice-presidente.
Durante sua vida, Francisco foi crítico de diversas decisões do governo Trump, especialmente em relação às
políticas antimigratórias.
Em uma
carta enviada aos bispos estadunidenses em fevereiro, Francisco afirmou que “o ato de deportar pessoas que, em muitos casos, deixaram suas próprias terras por motivo de extrema pobreza, insegurança, exploração, perseguição ou grave deterioração do meio ambiente, fere a dignidade de muitos homens e mulheres”.
Na época, J.D. Vance reconheceu as críticas, mas ponderou que o objetivo não era apontar quem está “certo” ou “errado”. “Falarei com eles consistentemente, pois acredito que preciso fazer isso porque serve aos melhores interesses do povo americano”, declarou.
Francisco, que morreu aos 88 anos nesta segunda-feira (21), ficou conhecido por sua postura diplomática, sempre em
defesa da união e contra a guerra. Diversas
autoridades políticas de todo o mundo, incluindo representantes do Brasil, reconheceram o papa como uma figura única: um líder aberto ao diálogo, de mente aberta e defensor da pluralidade religiosa.