O presidente americano Donald Trump disse nesta segunda-feira (10) que os palestinos não teriam direito de retorno a Gaza sob sua
Em entrevista à Fox News, Trump foi questionado sobre o direito de retorno dos palestino a Faixa de Gaza. ‘Não, eles não teriam, porque terão moradias muito melhores’, disse Trump sobre novas casas aos palestinos.
‘Em outras palavras, estou falando em construir um lugar permanente para eles porque se eles tiverem que voltar agora, levará anos para que possam fazê-lo, não é habitável’, disse o presidente.
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Na última terça-feira (4), Trump revelou partes da proposta proposta durante uma entrevista coletiva conjunta com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que estava em visita a Washington.
O republicano disse que os palestinos poderiam ser transferidos de Gaza para Egito e Jordânia devido à devastação após 15 meses de guerra no território. No entanto, ambos os países se opuseram à proposta.
O presidente americano afirmou que os Estados Unidos construiriam ‘comunidades lindas’ para mais de dois milhões de palestinos.
‘Temos que ver isso como se fosse um empreendimento imobiliário para o futuro. Seria uma terra linda. Não seria necessário gastar muito’, disse.
Israel promete ‘fazer o trabalho’
No sábado (8), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acolheu a
‘Acho que a proposta do presidente Trump é a primeira ideia nova nos anos e tem o potencial de mudar tudo em Gaza’, disse Netanyahu, garantindo que é a ‘abordagem correta’ para o futuro do território palestino.
Segundo Netanyahu, o republicano ‘nunca disse que quer que as tropas americanas façam esse trabalho. Sabe o que eu digo? Nós faremos o trabalho’.
Proposta polêmica de Trump
O presidente norte-americano, Donald Trump afirmou na última terça-feira (4) que deseja remover ‘todos’ os moradores da Faixa de Gaza de forma permanente, uma proposta que levanta sérias questões sobre direitos humanos e direito internacional.
A declaração de Donald Trump sobre querer
Após repercussão negativa, EUA minimizam proposta
O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pareceu dar um passo atrás na quarta-feira (5), depois que sua proposta de assumir o controle da Faixa de Gaza causou grande repercussão e provocou uma advertência do secretário-geral da ONU contra uma “limpeza étnica” no território territorial.
Um dia depois de o magnata republicano declarar que “os Estados Unidos tomarão o controle” de Gaza e que os palestinos “se mudarão para outros países”, seu
*Com informações da AFP