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Trump irá enviar 1.500 militares para a fronteira com o México até o fim do mês, diz porta-voz

A medida faz parte de um tipo de “pacote” do novo presidente dos Estados Unidos para tentar conter a imigração ilegal em território americano

Trecho da fronteira do México com os Estados Unidos.

O Pentágono irá enviar 1.500 soldados para a fronteira dos Estados Unidos com o México até o final deste mês. A porta-voz da Casa Branca, em Washington, Karoline Leavitt, afirmou que a ordem foi assinada pelo presidente recém-empossado, Donald Trump, nesta quarta-feira (22).

Os militares irão se juntar ao um grupo de 2.500 agentes da Reserva do Exército e da Guarda Nacional que já atuam no local, apoiando os policiais federais no combate à migração ilegal.

Dentre as atividades, os soldados serão responsáveis pela logística, transporte e proteção da fronteira americana, o que a porta-voz definiu como principal prioridade da nova administração.

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A medida faz parte de um “pacote” contra imigrantes, bandeira do republicano desde a campanha eleitoral no ano passado. Na terça-feira (21), o secretário interino de Segurança Interna, Benjamine Huffman, anunciou que imigrantes ilegais poderiam ser presos mesmo em espaços considerados “sensíveis”, como escolas e igrejas, o que era proibido durante a gestão do ex-presidente Joe Biden.

Durante o discurso de posse, na última segunda-feira (20), Trump declarou e emergência nacional na fronteira com o México e fez diversas “promessas” no combate à imigração.

  • Trump assinou um decreto para acabar com a cidadania por nascimento. A medida significa que bebês que nascerem nos EUA não terão cidadania americana se os pais estiverem ilegais no país.
  • O presidente também reestabeleceu a política “Fique no México”, que obriga quem busca asilo nos Estados Unidos a permanecer no México até a data da audiência de imigração.
  • Cartéis agora são considerados como “organizações terroristas” pelo país.
  • No discurso da posse, o republicano afirmou que irá invocar a Lei do Inimigo Estrangeiro, de 1798. A legislação é usada apenas em tempos de guerra — a última vez que o país usou foi durante a Segunda Guerra Mundial —, mas, nas palavras dele, irá servir para erradicar gangues e criminosos estrangeiros dos Estados Unidos.

*** Com informações de AFP.


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Jornalista pela UFMG com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia desde 2022, atuou na produção de programas, na reportagem na Central de Trânsito e, atualmente, faz parte da editoria de Política.