Horas antes de “passar o bastão” para
O comunicado, emitido pela Casa Branca, pretende proteger os beneficiados de uma eventual “vingança pessoal” de Donald Trump. Ao conceder os indultos preventivos, Biden protege os perdoados de “processos judiciais injustificados e politicamente motivados”.
Na lista dos perdoados, está o
Fauci já foi criticado publicamente pelo empresário, enquanto Mark Milley já se referiu ao presidente eleito como um “fascista até a medula”. No caso do militar, o próprio Trump já sugeriu sugerido que ele era culpado de “traição” e que, em outros tempos, já teria sido executado.
A ex-parlamentar republicana Liz Cheney também integra este grupo, assim como membros do Congresso e funcionários que serviram em uma comissão de investigação sobre o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, além de policiais que testemunharam perante esta comissão.
Durante a campanha eleitoral, o republicano afirmou que iria combater os inimigos “de dentro” e deu a entender que faria uma ofensiva contra aqueles que o atacaram na Justiça.
“Acredito no Estado de Direito e estou otimista que a força de nossas instituições jurídicas acabará prevalecendo sobre a política. Mas essas são circunstâncias excepcionais, e não posso, em sã consciência, não fazer nada”, disse Biden.
Biden também concedeu o perdão para cinco familiares: James B. Biden, Sara Jones Biden, Valerie Biden Owens, John T. Owens e Francis W. Biden.
No comunicado, o democrata, de 82 anos, afirmou que sua família estava sendo vítima de “ameaças incessantes”, que estariam sendo feitos com o único objetivo de prejudica-ló. Ele acredita que, mesmo deixando a presidência, os ataques irão continuar.
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