O pai de Colt Gray, adolescente de 14 anos que realizou um ataque a tiros em uma escola e matou quatro pessoas na Georgia, nos Estados Unidos, foi preso suspeito de ter conexão com o crime. Colin Gray, de 54 anos, irá responder por quatro acusações de homicídio involuntário, duas acusações de assassinato em segundo grau e oito acusações de crueldade contra crianças, informou do Departamento de Investigação da Geórgia.
Leia mais:
Pelo menos duas pessoas morreram em ataque a tiros em escola dos EUA Número de mortos em ataque em escola dos EUA sobre para quatro Polícia da Geórgia, no EUA, atende ocorrência de ataque em escola
As autoridades entenderam que Colin Gray teria “conscientemente permitido” que o filho tivesse uma arma. Aos investigadores, o pai do adolescente alegou que comprou o rifle usado nos assassinatos como um presente de Natal para o filho em dezembro de 2023.
Conforme a CNN, autoridades da Georgia já haviam entrado em contato com a família para investigar ameaças de tiroteio na escola Apalachee High School feitas online em 2023. Com o depoimento de Colin Gray, a polícia concluiu que a compra da arma, então, aconteceu meses depois das autoridades terem conversado com a família sobre as ameaças.
Na ocasião, o Gabinete do Xerife do Condado de Jackson, na Geórgia, encerrou a investigação sobre a denúncia porque eles não teriam conseguido comprovar as ameaças.
Colt Gray
Colt Gray, de 14 anos, foi identificado como autor do ataque no mesmo dia que a situação aconteceu, na quarta-feira (4). Desde então, ele está sob custódia e irá responder pelo crime na Justiça americana como adulto.
Segundo o FBI, foi encontrada uma conta no Discord que seria do adolescente, onde havia postagens e detalhes sobre um plano de um ataque em massa em 2023 - o mesmo que foi investigado pelo Gabinete do Xerife do Condado de Jackson e foi encerrado. Nela, foram compartilhadas fotos de armas de fogo.
“Vou realizar um ataque a tiros em massa e estou esperando por isso há uns bons 2-3 anos”, “Ainda não posso me matar, porque não estou contribuindo em nada para a cultura, e preciso partir sabendo que fiz isso”, foram algumas das postagens feitas pelo dono da conta. Prints das publicações foram incluídos em um relatório do FBI, de 2023, obtido pela CNN.
