Descoberto por Heinrich Wilhelm Matthias Olbers (Bremen) em março de 1815, o cometa
Considerado como um “tipo Halley”, ele é um ponto brilhante frequentemente estudado pelos astrônomos. Trata-se de um astro luminoso, de órbita longa e características visuais marcantes. Especula-se que a órbita do Cometa 13P/Olbers esteja associada a uma chuva de meteoros observável em Marte, o que aumenta seu interesse científico.
Esta é uma oportunidade única para observadores no Norte e Nordeste do Brasil, onde o céu escuro amplia a visibilidade do fenômeno. De acordo com informações do Observatório do Valongo da UFRJ, esse corpo celeste será melhor visualizado em áreas com pouca poluição luminosa, utilizando binóculos. O cometa estará na direção da constelação de Lince, iluminando o céu e trazendo uma beleza rara para os apreciadores da astronomia.
Como Observar o Cometa 13P/Olbers?
A recomendação é buscar um local afastado das luzes da cidade. Uma visão clara do céu é essencial, portanto áreas rurais ou praias isoladas são ideais. Aqui estão algumas dicas para uma observação eficaz:
- Verifique a previsão do tempo para garantir um céu limpo.
- Use binóculos com boa capacidade de ampliação.
- Dirija-se para a constelação de Lince, que será o palco principal deste evento.
- Tenha paciência, as melhores visualizações podem ocorrer em momentos específicos da noite.
Qual a Frequência de Visibilidade dos Cometas?
Os cometas são fenômenos raros no sistema solar, com tempos de aparecimento que podem variar de poucos anos a várias décadas. Cada cometa tem uma órbita única, o que define a frequência com que pode ser visto da Terra. Enquanto alguns, como o famoso Halley, têm previsões de passagem a cada 76 anos, outros podem ter períodos orbitais de centenas até milhares de anos.
Este ano, além do 13P/Olbers, os observadores terão a chance de ver outros três cometas importantes: o C/2022 A3 (Tsuchinshan-ATLAS), que promete ser visível a olho nu, e o 333P/LINEAR, que requer telescópios para sua observação. Essas oportunidades nos lembram a importância de preservar a escuridão do céu noturno para que as futuras gerações possam apreciá-los.
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