Os Países Baixos têm como capital a vibrante Amsterdã. São mundialmente renomados pelos deslumbrantes campos de tulipas, moinhos de vento majestosos e pelos encantadores canais que se entrelaçam por suas cidades.
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A resposta para essa questão é complexa. Durante séculos, o governo usou as duas denominações de forma intercambiável (que permita trocar ou trocar um pelo outro) em documentos oficiais, mas essa prática passou por alterações em 2020, quando as comunicações oficiais começaram a utilizar exclusivamente o termo Países Baixos (the Netherlands).
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Além da questão linguística, também há um aspecto geográfico a ser considerado. Os Países Baixos — que, como mencionado, são muitas vezes referidos como Holanda — são compostos por 12 províncias, das quais duas, Noord (Norte) Holland e Zuid (Sul) Holland, formam a região que se identifica como Holanda. Ou seja, além de ser um termo que se referiu ao país ao longo do tempo, Holanda também designa uma região e duas províncias distintas.
A conexão do país com essa região pode ser atribuída a fatores econômicos e políticos. Nas províncias da Holanda, encontram-se alguns dos ícones mais emblemáticos do país — como a capital Amsterdã, a cidade de Haia (sede do famoso Tribunal Internacional), o movimentado porto de Roterdã e o célebre viveiro de flores de Keukenhof, um dos mais renomados do mundo. A região se destaca também como a mais próspera do país.
Em 2020, a decisão do governo de promover a nomenclatura Países Baixos foi parte de uma estratégia para dissociar a ideia de que o país se restringe apenas à região da Holanda, valorizando assim as demais províncias.
Naquele período, o governo holandês se dedicou à mudança do nome com o intuito de aprimorar a imagem do país frente à crescente competição internacional. Uma pesquisa divulgada naquela época revelou que muitas pessoas desconheciam a verdadeira essência dos Países Baixos ou possuíam uma visão ultrapassada do país.
*Com informações de Estadão Conteúdo