A Catedral de Notre-Dame em Paris recebeu mais de 11 milhões de visitantes no primeiro ano de reabertura após o incêndio de 2019, informou a organização da catedral. A igreja gótica
A abertura ocorreu em uma cerimônia com a presença de chefes de estado como o francês Emmanuel Macron e o americano Donald Trump. Um ano depois, “recebeu mais de 11 milhões de visitantes de todo o mundo”, destacou a organização.
Os visitantes podem entrar na catedral com ou sem reserva e de forma gratuita. A ministra da cultura, Rachida Dati, chegou a propor que
Apesar disso, diante do fluxo de visitantes, a organização da catedral considera “regulamentar” as entradas, em especial, durante os ofícios, dependendo do número de presentes. "É importante receber bem, que seja agradável para todos virem, para rezar e visitar, em um ambiente tranquilo”, explicaram.
Para a turista colombiana de 22 anos, Maria Vega, não tem como ir a Paris sem visitar o grande monumento da arte gótica, construído há mais de 860 anos. "É muito importante para mim, já que recentemente retomei meu compromisso com a Igreja”, explicou a jovem, que se maravilhou com a restauração “muito precisa": “A beleza e a simplicidade são impactantes”.
Restauração ainda não terminou
A Catedral de Notre-Dame se tornou um lugar de peregrinação, um fenômeno em ascensão. Sendo um terço estrangeiros, os peregrinos visitam pela Virgem, mas também pela coroa de espinhos, uma relíquia adquirida por São Luís em 1238.
A restauração, no entanto, ainda não terminou. Os vitrais contemporâneos da artista Claire Tabouret devem ser instalados no final de 2026 para substituir seis dos sete do arquiteto Eugène Viollet-le-Duc.
A restauração completa ainda precisa de 140 milhões de euros (867 milhões de reais) em doações, indicou na quinta-feira o estabelecimento responsável pela restauração, apesar de já terem sido arrecadados mais de 840 milhões de euros (5,2 bilhões de reais).
Com AFP