O mês de setembro marca a campanha Setembro Rubi, dedicada à conscientização sobre o câncer de estômago, também chamado de câncer gástrico. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a doença é a terceira mais comum entre os homens e a quinta entre as mulheres.
A prevalência é maior na Região Sul do país e está associada a fatores de risco como infecção pela bactéria Helicobacter pylori (H. pylori), consumo excessivo de sal, alimentos ultraprocessados e defumados, além do tabagismo, ingestão de bebidas alcoólicas, idade avançada e histórico familiar da doença.
Em entrevista à Itatiaia, a médica gastroenterologista e hepatologista Juliana Ferreira destacou os principais cuidados que podem reduzir os riscos.
“Um estilo de vida saudável, especialmente na alimentação, é fundamental. Isso inclui uma dieta com baixo teor de sal, rica em frutas, fibras e alimentos mais naturais, além da abstenção do tabagismo e do consumo de bebidas alcoólicas. Outro fator de risco relevante é a infecção pela bactéria Helicobacter pylori, que pode ser adquirida por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados”, explicou.
Ouça a íntegra da participação da médica gastroenterologista e hepatologista, no Itatiaia Entrevista.
Além de manter uma dieta equilibrada, incluir alguns alimentos no dia a dia pode contribuir para reduzir os riscos; saiba quais:
1. Frutas cítricas
Frutas como laranja, limão, lima e toranja são excelentes fontes de
Consumir essas frutas regularmente pode proteger o revestimento do estômago. Uma sugestão simples é adicionar limão à água para criar uma bebida leve e funcional.
2. Verduras verde-escuras e vegetais crucíferos
Verduras como couve, espinafre, brócolis, couve-flor e repolho concentram vitaminas
3. Alho e cebola
Alho, cebola, alho-poró e chalota pertencem à família allium e possuem alicina, um composto com reconhecida ação anticancerígena. A alicina atua contra a bactéria
4. Grãos integrais e leguminosas
Alimentos como
5. Chá verde
Conhecido por suas propriedades antioxidantes, o
*Atenção: Este conteúdo é informativo e não substitui orientações médicas. Consulte sempre um profissional de saúde para diagnóstico ou tratamento adequado.