Na tarde da última terça-feira (7) a Guarda Municipal atendeu a um pedido de recolhimento de gambás no Bairro São Pedro. O chamado, comum para a época do ano, surpreendeu pela quantidade de animais encontrados. No local, uma fábrica de móveis, foram identificadas duas fêmeas adultas com 16 filhotes. Todos os 18 gambás foram encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Instituto Estadual de Florestas (IEF).
O segundo semestre do ano coincide com o período reprodutivo dos gambás, o que aumenta a incidência desses animais, principalmente na área urbana. Embora tenham hábitos noturnos, as fêmeas costumam ser vistas circulando durante o dia em busca de alimento, já que precisam amamentar os filhotes.
As equipes de proteção ambiental orientam que, ao encontrar ninhos, a população não mexa neles. Normalmente, os gambás deixam o local por conta própria quando os filhotes se tornam mais independentes. É importante não agredir nem tentar espantar os animais, pois, quando um adulto é morto, os filhotes têm poucas chances de sobrevivência. Para evitar que gambás façam ninhos, recomenda-se manter materiais como restos de madeira cobertos com lona, vedar aberturas entre telhados e forros e evitar o acúmulo de lixo ou restos de ração de animais domésticos, que atraem os gambás.
Esses animais não são nocivos — ao contrário, ajudam no controle ecológico de pragas como baratas, escorpiões e carrapatos. Maltratar animais é crime, conforme a
Em caso de animal silvestre ferido ou em situação de perigo, a população pode acionar a equipe de Proteção Ambiental da Guarda Municipal pelo telefone 153, das 8h às 17h. O atendimento é feito conforme critérios de triagem e ocorre paralelamente às demais ações das equipes.
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