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Brunna Letycia: casal acusado do crime vai a júri popular em Juiz de Fora

Conforme a sentença de pronúncia, há indícios de que os suspeitos participaram de homicídio qualificado e ocultação de cadáver

Câmera de segurança flagrou casal carregando corpo de Brunna Letycia, jovem de 24 anos morta em Juiz de Fora

O casal de 30 e 31 anos, acusado de envolvimento na morte de Brunna Letycia, de 24 anos, vai a júri popular em Juiz de Fora. O crime ocorreu em janeiro de 2024.

A decisão é da juíza Joyce Souza de Paula, da Vara do Tribunal do Júri da Comarca. Segundo a magistrada, a sentença de pronúncia é para decidir se o caso atende aos requisitos para ser julgado pelo júri. E conforme as evidências apresentadas, há indícios de participação nos crimes de homicídio qualificado, por motivo torpe , por meio cruel e sem chance de defesa da vítima, e ocultação de cadáver.

A data do julgamento ainda não foi definida. A juíza também manteve as prisões preventivas deles.

Recursos até a sentença de pronúncia

O Ministério Público (MPMG) denunciou os indiciados em fevereiro de 2024. No entanto, como as defesas dos acusados entraram com diversos pedidos de liberdade provisória, que foram negados. A defesa da mulher solicitou a per, inclusive o pedido de laudo de insanidade mental. O pedido foi aceito e o trâmite processual foi interrompido, até a conclusão dos peritos judicais de que a mulher pode responder pelo crime.

As defesas do casal argumentaram que as provas contra eles eram insuficientes, por isso, não deveriam ir a júri popular. A defesa da mulher ainda solicitou a nulidade do laudo pericial. Na audiência, os dois permaneceram em silêncio.

A juíza negou a nulidade do laudo e os pedidos de liberdade. E confirmou que o caso atende aos requisitos para ser levado ao Tribunal do Júri.

Corpo de Brunna Letycia foi encontrado carbonizado em área de mata na Zona Norte de Juiz de Fora

Relembre o caso

Brunna Letycia foi encontrada morta dentro de uma mala, dois dias após o desaparecimento ser constatado, no início de janeiro de 2024. Após o crime, os suspeitos tentaram colocar o corpo da jovem dentro da mala, mas como não coube, a envolveram com um cobertor para escondê-la.

Na sequência, foram até o bairro Milho Branco, onde pegaram fósforos e álcool em uma casa da família. Depois seguiram para uma área de mata, onde colocaram fogo na mala e a jogaram de uma ribanceira.

De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), o casal teria asfixiado e parcialmente carbonizado o corpo da vítima. Eles confessaram o crime durante as investigações, relatando que houve um desentendimento após o consumo de bebida alcoólica. O homem teria se exaltado e cometido a asfixia.

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Joubertt Telles é graduado em jornalismo pelo Centro Universitário Estácio Juiz de Fora, em 2010, e possui curso de Processo de Comunicação e Comunicação Institucional pela Fundação Getúlio Vargas. Trabalha na Itatiaia Juiz de Fora desde 2016, como repórter e apresentação. Prêmio Sindicomércio de Jornalismo 2017, na categoria rádio. Prêmios do Instituto Cultura do Samba como destaque do jornalismo local, em 2016 e 2017. Já atuou na Rádio Globo Juiz de Fora, TVE e Diário Regional, além de ter desempenhado função de assessor parlamentar na Câmara Municipal de Juiz de Fora.
Mayara Fernandes é natural de Juiz de Fora, graduanda em jornalismo pela Faculdade de Comunicação da UFJF. Gosta de ver filmes e ler livros. Estágiaria Web e Design Gráfico em Juiz de Fora desde abril de 2024.