Com apenas 12.712 votos nas eleições deste domingo (6), o senador
Carlos Viana (Podemos) foi o candidato que mais gastou em sua campanha para cada voto obtido nas urnas. Levantamento feito pela Itatiaia mostra que o custo de voto do candidato do Podemos foi de R$ 211,83. Viana gastou R$ 2,6 milhões durante a campanha eleitoral — o sétimo maior gasto dentro os candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte.
O segundo candidato com o maior custo por voto foi o deputado federal
Rogério Correia (PT), que gastou R$ 6 milhões na sua campanha e colheu apenas 55.393 votos. Com isso, cada voto “custou” ao petista R$ 108,43.
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A deputada federal
Duda Salabert (PDT) e o sindicalista
Wanderson Rocha (PSTU) tiveram um resultado semelhante, embora o resultado nas urnas tenha sido diferente. A pedetista gastou R$ 8,2 milhões na campanha e obteve 97.315 votos. Já o professor da rede municipal gastou R$ 56 mil e obteve 667 votos.
O menor custo por voto foi de
Indira Xavier (UP). Sua campanha custou aos cofres do partido apenas R$ 24,4 mil e ela obteve 2.462 votos, o maior índice entre os candidatos chamados “nanicos”. Com isso, cada voto “custou” R$ 9,91. O segundo menor custo ficou por conta de
Gabriel Azevedo (MDB), cuja campanha custou R$ 3,1 milhões e as urnas apontaram 133.728 votos para ele, uma média de R$ 23,42 por cada um. Terceiro lugar no pleito, o deputado
Mauro Tramonte (Republicanos) teve a quarta campanha mais cara e o quarto maior custo por voto. Ao todo, o apresentador de TV gastou R$ 7,1 milhões e obteve 192.991 votos, um custo médio de voto de R$ 36,82.
Lourdes Francisco (PCO) não declarou gastos de campanha. À Itatiaia, na reta final das eleições, a candidata reclamou da falta de verbas do fundo eleitoral, já que o Partido da Causa Operária responde a um processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e corria o risco de ficar sem os recursos.
Confira o ranking completo:
| Candidato | Quantos votos teve? | Quanto gastou na campanha? | Custo médio por voto |
| Indira Xavier (UP) | 2.462 | R$ 24.476,00 | R$ 9,94 |
| Gabriel Azevedo (MDB) | 133.728 | R$ 3.132.622,84 | R$ 23,42 |
| Bruno Engler (PL) | 435.853 | R$ 14.332.318,93 | R$ 32,88 |
| Mauro Tramonte (Republicanos) | 192.991 | R$ 7.107.136,97 | R$ 36,82 |
| Fuad Noman (PSD) | 336.442 | R$ 15.915.425,73 | R$ 47,30 |
| Wanderson Rocha (PSTU) | 667 | R$ 56.475,60 | R$ 84,67 |
| Duda Salabert (PDT) | 97.315 | R$ 8.267.801,22 | R$ 84,96 |
| Rogério Correia (PT) | 55.393 | R$ 6.006.217,15 | R$ 108,43 |
| Carlos Viana (Podemos) | 12.712 | R$ 2.692.838,91 | R$ 211,83 |
Voto de Engler foi ‘mais barato’ que o de Fuad
Dentre os candidatos que foram ao segundo turno, o deputado estadual
Bruno Engler (PL) foi o que gastou menos por cada voto. A campanha do candidato bolsonarista custou R$ 14,3 milhões — a mais cara, atrás apenas do seu adversário,
Fuad Noman (PSD). Engler teve 435.853 votos e, com isso, cada voto seu “custou” R$ 32,88.
Já o pessedista gastou R$ 15,9 milhões e colheu 336.442 votos. Dessa forma, o custo foi de R$ 47,30.
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